Sindicatos se reunirão na próxima quarta-feira (07) com o grupo Carrefour para tratar dos termos em que se dará o que a empresa chama de “reorganizar sua força de trabalho”, para “um diálogo social com vista à transformação da nossa sede”, visando uma “organização mais simples”, “mais ágil” e “mais eficiente”. O que, na prática, quer dizer demissões de centenas de funcionários, que já vêm sendo assombrados por um possível plano de terceirização no Carrefour.
Segundo o Ministério do Trabalho, em 2019, o Brasil contabilizou 11.257 sindicatos a nível nacional, dos quais cerca de 2.500 estão filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os números, entretanto, não forma atualizados após a extinção da pasta pelo governo golpista de Bolsonaro.
Em 2022, as empresas de tecnologia realizaram uma série de demissões em massa. Foi o caso da Netflix, que demitiu 450 pessoas, e do Twitter, que demitiu mais de 3.500 pessoas em todo o mundo, com cerca de 150 sendo no Brasil.
A luta pela plena liberdade de organização sindical é fundamental para o fortalecimento da organização independente da classe operária e das massas exploradas. A garantia de que os trabalhadores possam se organizar livremente em sindicatos é uma condição essencial para a defesa de seus interesses e para a conquista de melhores condições de trabalho e de vida. Nesse sentido, é necessário lutar pelo fim de toda forma de repressão e perseguição contra os sindicatos e seus dirigentes, assim como pela revogação de todas as leis e medidas que restrinjam a organização e a luta dos trabalhadores.