No dia 21 de abril, Adelmo Umbilino, também conhecido como “Gordinho”, foi encontrado morto em sua residência, foi encontrado em seu corpo marcas de tiro de arma de fogo. Gordinho era um camponês que residia no acampamento Escurão, na zona rural de Pimenta Bueno, Rondônia. O acampamento está sendo alvo de ataques de pistoleiros desde o mês de março. Segundo a página de Instagram que divulgou a notícia, @abraponacional – “Trata-se de terras públicas griladas por fazendeiros da região e que deve por direito ser destinada à Reforma Agrária”.
Adelmo é mais uma vítima da luta por terra, os fascistas atacam sem piedade, os camponeses são mortos a luz do dia e à imprensa esconde os assassinatos, realizando uma campanha em prol dos seus algozes. A única solução viável para essas pessoas é à realização de um comitê de auto-defesa, armado, pois seus inimigos estão todos armados, já os camponeses estão desarmados, indefesos. Sua luta é legítima, terra é para quem trabalha, propriedades improdutivas revelam o caráter antidemocrático deste regime que chamam vulgarmente de “democracia”.
Enquanto à esquerda pequeno-burguesa está com unhas e dentes defendendo o desarmamento, morre todo dia um pobre coitado na mão da extrema-direita e do estado burguês. Os militantes de internet estão tão fora da realidade que não percebe como a política de desarmamento é retrógrada, afetando à classe trabalhadora, em especial; os sem terras, camponeses, índios etc.
É necessário a formação de comitês armados já, com o governo Lula, o movimento dos sem terras se intensificou, em retaliação à burguesia está fazendo sua ofensiva. Já foram presos atores importantes do Movimento sem Terra, como por exemplo o Zé Rainha e o companheiro Magno Souza (índio guarani-caiouá), ex-candidato a governador do Mato Grosso do Sul.