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Boicotes e Greves

Campanha pela Palestina faz Starbucks perder valor de mercado

Como consequência da campanha, a rede já perdeu cerca de US$ 11 milhões em valor de mercado.

Apesar de não parecer um modo muito eficaz de luta e reivindicação de algo, boicotes a marcas ou produtos que apoiam governos de extrema direita, como é o caso do  Estado sionista de “Israel” (que perpetram um genocídio contra Gaza com apoio do imperialismo) vem se intensificando, e as redes não estão conseguindo esconder a revolta mundial contra as multinacionais. 

Nesse sentido, o jornal Al Mayadeen publicou uma matéria nesta quinta-feira (7), apontando que uma das maiores empresas de café do mundo, a Starbucks, está sendo alvo da campanha de boicote, pois a marca estaria apoiando os crimes de guerra do exército de “Israel” contra os palestinos e perseguindo o sindicato e os funcionários que de alguma forma se pronunciam em solidariedade à Palestina. Como consequência da campanha, a rede já perdeu cerca de US$ 11 milhões em valor de mercado.

Para tentar suprir essa queda a Starbucks lançou uma promoção onde os clientes ganham um brinde quando vão consumir na loja. No entanto a campanha que foi feita de uma forma ampla e global não modificou a situação: desde o anúncio da promoção em meados de Novembro, a Starbucks registou um declínio de 8,96% nas suas ações, o que equivale a 10,98 mil milhões de dólares em perdas, o valor mais baixo que alguma vez registou desde 1992.” afirma o Al Mayadeen.

Outra situação importante e que tem deixado os dirigentes e donos da empresa preocupados e um pouco menos ricos nos últimos dias, foi a posição combativa do sindicato dos trabalhadores da Starbucks que, logo após os ataques de “Israel” em Gaza, se posicionou em favor da Palestina. A empresa pediu para que o sindicato desvinculasse o nome Starbucks de suas atividades nas redes. Os funcionários aproveitaram a situação e, além de greves em defesa dos palestinos, também demandaram melhores salários, diminuição da jornada de trabalho e outras reivindicações dos trabalhadores. Desde então, as greves têm acontecido com frequência.   

Essas campanhas de boicotes não costumam funcionar, a menos que a questão em jogo tenha muita adesão. No entanto, a campanha em defesa da Palestina tem ganhado o mundo todo e as manifestações ao redor do mundo são constantes e gigantescas. No Cuaite, por exemplo, fazendo referência às marcas que apoiam o extermínio em Gaza, apareceram vários outdoors mostrando imagens de crianças cheias de sangue com a  seguinte pergunta: “Você matou um palestino hoje?”

Todo esse prejuízo das multinacionais que estão sendo apresentadas como apoiadores do genocídio em Gaza, mostra claramente o quão impopular é a política do imperialismo.

Por outro lado, vê-se o quão grande é a popularidade da campanha em defesa da Palestina, a qual cresce em intensidade a cada dia, aprofundando, por conseguinte, a crise de “Israel” e do imperialismo de conjunto.

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