A imprensa brasileira, apoiadora do imperialismo, capacho dos americanos, está sempre pronta ao dispor dos “gringos”. Desde a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 2022, a imprensa golpista faz o papel de defender um técnico estrangeiro; postar histerias comparando Messi com Pelé e se ver de joelhos para o novo craque que eles mesmos criaram: Mbappé.
2023 está sendo ano de puxar o saco do italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid. Já vimos inúmeras notícias de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), negocia com Ancelotti. Contudo, o fato é que Ancelotti a todo momento desprezou as especulações e sempre falou que gostaria de cumprir seu contrato com o Real Madrid, que irá finalizar apenas em junho de 2024. Mesmo após diversas falas do técnico italiano, a imprensa continua especulando seu nome, em um já processo de humilhação. Ancelotti quer os melhores locais, onde a vitória é mais garantida e não precise se falar do futebol arte.
Falaram também de Jorge Jesus e outros técnicos possíveis para assumir o cargo. É claramente uma pressão. Boa parte destes técnicos prefere ficar na Europa, treinando times, pois sabem da ‘encrenca’ que é treinar uma seleção brasileira, com uma torcida fanática e exigente.
Vejamos Jorge Jesus e Ancelotti. De fato, nunca treinaram suas seleções, pois preferem treinar clubes milionários, onde a vitória é mais certa que em uma seleção. Ancelotti é italiano, de um país que não se classificou pela segunda vez consecutiva. Jorge Jesus, é de um país onde o melhor resultado em Copa foi com o brasileiro Felipão. Seus treinadores são quase amadores. Achar que esses técnicos oportunistas, que só querem filé – times com muito dinheiro – terão a mínima capacidade de treinar a melhor seleção do mundo, com jogadas que nunca viram, é ignorar o que seja o futebol.
O caso Ancelotti é uma amostra clara que a seleção brasileira é uma vítima da imprensa, que diminui a nossa seleção, que sempre teve os melhores jogadores do mundo. Querem dar o golpe do técnico estrangeiro no país de Pelé, Garrincha, Nilton Santos, dentre tantos. Infelizmente, temos aí uns ‘Casagrandes’, prontos para se ajoelharem para o antijogo praticado na Europa e a serviço do imperialismo.