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Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Brasil brasileiro

Brasis paralelos

Em minha humilde opinião, a máquina estatal com seus poderes precisa de uma reforma ou de uma revolução. Há uma desordem no ar: milhares de bilionários para milhões de miseráveis

Tantos Brasis dentro do território geográfico e histórico do Brasil. A demografia brasileira fora decidida bem lá atrás, com os paranistas, por exemplo.

A província do Paraná “precisava” ser ocupada por força de trabalho “branca”. E a Imprensa parcial na figura do jornal DEZENOVE DE DEZEMBRO conjunto à política da época apoiou um novo processo de “colonisação (era assim a grafia), nos idos de 1850.

Nosso regionalismo foi sendo forjado ao bel prazer do contexto internacional, e a lei de Terras delineou tal formatação. A presença de indígenas na província do Paraná era insignificante para os imperiais, que julgavam que eles faziam parte (tão somente) da paisagem natural, já que a ocupação real só deveria ocorrer por pessoas laboriosas para ocupar este solo e render lucros para o país. E realmente, foi sob a batuta do presidente da província do Paraná; Góes e Vasconcellos, em 1855, que os “empresários” nomeados agiram para trazer os imigrantes.

O Império brasileiro buscava ocupar e povoar os espaços vazios alegando que o clima do nosso sul é semelhante ao frio europeu.

Enfim, o nosso processo de regionalização ocorreu de maneira multifacetada: Desde o seu início da colonização no Brasil foi dado a partir da primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza. O primeiro povoado, a Vila de São Vicente, surgiu em 1532 no litoral do estado de São Paulo, que contava com engenho para produção de açúcar.

A vida brasileira foi traçada sempre por sobre os cadáveres dos escravizados; sejam eles: escravos negros, negros da terra (indígenas) ou assalariados.

Cada região brasileira tem seu PIB, seu IDH e sua cultura. Mas muito sangue foi derramado.

A política gerencial partidária continua enterrando seus mortos com sapatinhos de diamante nos pés. O caso da COVID e o caso recente no Sul no Brasil demonstra isso.

Em minha humilde opinião, a máquina estatal com seus poderes precisa de uma reforma ou de uma revolução. Há uma desordem no ar com milhares de bilionários para milhões de miseráveis: vide os 800 reais doados para cada família (esmagada) no Sul, pelo ciclone. E mesmo assim o jornal Folha de São Paulo, em artigo de 09 de setembro do corrente teceu críticas ao PCO, que é o único partido que tem postura fidedigna, como defensor “real” do operariado ( professores, bancários, enfermeiros, e outros assalariados).

Até quando?

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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