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Valéria Guerra

Historiadora, artista (atriz) sob DRT 046699-RJ. Jornalismo UMESP-SP, término neste ano corrente. Bióloga e professora da Rede Estadual do Rio de Janeiro. Colaboradora textual do Site Brasil 247 há 4 anos. Escritora com livros publicados e textos para inúmeras Antologias, inclusive concursos de textos teatrais. Mestrando em psicologia da Educação. Escreveu o livro “Eu preciso de um Hulk” que se transformou em peça homônima

Redução populacional

Bombas imperialistas: na arte e na guerra

As bombas criadas para a destruição foram formatadas por feiticeiros e aprendizes do grande capitalismo, que gerou filhotes, como o liberalismo e o neoliberalismo

Como desativar as bombas imperialistas?

Os impérios são uma realidade, porém lamentavelmente a sua existência não é conhecida pela maioria. E isso ocorre por conta do processo educacional deficitário em nossa sociedade.

O império enquanto forma de Estado teve uma longevidade espantosa. O Império otomano, e o Império romano, ambos tiveram uma duração de seiscentos anos. A violência e a coerção são características do fenômeno imperial.

As bombas criadas para a destruição foram formatadas por feiticeiros e aprendizes do grande capitalismo, que gerou filhotes, como o liberalismo e o neoliberalismo. Guerras são mecanismos de obtenção de lucro, há muito.

Expansionismo econômico e espoliação são motes imperiais: desde que a história do Homem fora iniciada, estamos vivendo sob a luz dos “exploracionismos” que continuam avançando. O atual conflito no Oriente mostra uma vitrine de carnificina, que, sem dúvida, se dá em função da ganância e do controle que países imperialistas, ainda, realizam sobre o mundo.

Quais seriam os mecanismos de desativação das bombas que explodem e implodem: ceifando sonhos e vidas das populações inferiorizadas por agentes imperiais?

Não é mera coincidência que o triunfo na confecção da bomba atômica, no século XX, ocorreu pari e passu ao advento do neoliberalismo, etapa da História onde havia cinco milhões de cientistas no planeta, com um milhão, só nos Estados Unidos. O big sticker faz a festa contra nações. A artilharia/ordem imperial na direção dos países colonizados e recolonizados: era o foguete da deseducação caindo nestes solos, com intuito de não precisar gastar os seus explosivos químicos nestas áreas.

As ditaduras guiadas por fantoches do imperialismo estadunidense, se deu no “Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Guatemala, República Dominicana”.

“No século XX, uma série de ditaduras, sobretudo militares, desenvolveram-se na América Latina. Diferentes países do Caribe, América Central e América do Sul tiveram experiências ditatoriais marcadas pelo terrorismo de Estado, quando o próprio Estado promove ações de terrorismo contra a sociedade. “tais ditaduras foram fortemente influenciadas pelos Estados Unidos, que encontraram nesse caminho uma forma de manter o continente americano sob a sua influência e evitar que a experiência cubana se repetisse em outros locais. Um dos primeiros golpes a serem apoiados pelos norte-americanos foi o que aconteceu no Brasil, em 1964.”

E a arte… resiste até o momento final?

“A noite da cidade é escura, exceto pelo brilho dos mísseis, silenciosa, exceto pelo som dos bombardeios, j, exceto pela garantia das súplicas…”

O fragmento do poema acima é de Heba, poetisa, literata, bioquímica, intelectual que morava na faixa de Gaza.
Sua morte foi anunciada em 20 de outubro pelo Ministério da Cultura palestino.

“Desde 8 de outubro, um dia após o ataque do HAMAS a Israel, Heba usava sua página no X para refletir sobre o conflito entre o Estado de Israel e a Palestina, que já deixou milhares de mortos.

A biografia de Heba vem revelar (a nós ocidentais) o quanto a nossa estrutura cultural está insensível a tudo aquilo que não transpira eurocentrismo.

As belas obras de arte são curadas, preservadas e apresentadas como valiosas em si mesmas. E o que seria a beleza?

Segundo Edmund Burke, a beleza inclui 6 princípios básicos: estética, variedade, uniformidade, simplicidade, complexidade, magnitude.

E a sábia HEBA ABU NADA (32 anos) confeccionava beleza na literatura, na música, nas artes visuais, na filosofia…
Porém, as bombas do hedonismo a transformaram em escombros em um mundo transfigurado pelo intenso fogo neoliberal do imperialismo.

Contudo, sua arte permanecerá viva.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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