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Guerra na Ucrânia

Bombas cluster demorarão 757 anos para serem desarmadas

Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, criticou Washington por ter transformado a Ucrânia num "cemitério" de resíduos letais

O insuspeito Washington Post, porta-voz do imperialismo e de sua política belicista, afirmou no sábado (21) que a Ucrânia se tornou o “país mais minado” do mundo. Quase um terço do território foi afetado por combates intensos e pode exigir operações intensivas de desminagem, disse o órgão, acrescentando que mais de 173.529 quilômetros quadrados foram contaminados por munições não detonadas. Isso é maior que o tamanho da Flórida e do tamanho do Uruguai.

“A quantidade de material bélico na Ucrânia não tem precedentes nos últimos 30 anos. Não há nada igual”, disse Greg Crowther, diretor de programas da ONG britânica Mines Advisory Group, ao Washington Post.

De acordo com o Washington Post, quase 300 civis, incluindo 22 crianças, foram mortos em incidentes relacionados a munições não detonadas na Ucrânia entre fevereiro de 2022 e julho de 2023, segundo dados das Nações Unidas. Minas terrestres e outras munições não detonadas também feriram 632 civis durante o mesmo período, acrescentou.

Os EUA são os grandes responsáveis pela “mineração” na Ucrânia, fornecendo a Kiev projéteis de artilharia de 155 mm que podem criar campos minados temporários. Outra munição fabricada nos EUA enviada para a Ucrânia é a mina antitanque M21, que não se autodestrói.

A decisão de Washington de fornecer a Kiev “munições de fragmentação fabricadas nos Estados Unidos, que são conhecidas por espalharem munições que não explodem, só pode agravar o perigo”, afirmou o meio de comunicação. São as chamadas bombas cluster.

De acordo com algumas estimativas, seriam necessários 757 anos para limpar todas as munições não deflagradas espalhadas pelo país, mesmo que 500 equipes de desminagem fossem incumbidas da missão, noticiou o Washington Post. As estimativas do Banco Mundial mostram que o custo destas operações pode atingir 37,4 mil milhões de dólares só nos próximos dez anos, acrescentou.

Na sexta-feira (21), a subsecretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e de Construção da Paz, Rosemary DiCarlo, alertou o Conselho de Segurança da ONU que enormes faixas do território ucraniano foram cobertas por minas e bombas de fragmentação que “continuarão a representar perigo para os civis nos próximos anos”.

No início desta semana, o embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, criticou Washington por ter transformado a Ucrânia num “cemitério” de resíduos letais.

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