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Departamento de Justiça

Biden pressiona jornalistas para formar caso contra Assange

O Departamento de Justiça dos EUA está realizando uma campanha de pressão contra jornalistas em um esforço para reforçar o processo criminal contra o fundador do WikiLeaks

O Departamento de Justiça dos EUA está realizando uma campanha de pressão contra jornalistas em um esforço para reforçar o processo criminal contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, informou a mídia nesta quarta-feira (5).

O Departamento de Justiça e o FBI usaram “ameaças vagas e táticas de pressão” na tentativa de obter o consentimento de jornalistas no caso Assange, disse o repórter James Ball, citando sua própria experiência ao ser pressionado por funcionários do governo.

Ball trabalhou e viveu brevemente com Assange, que está preso no Reino Unido e enfrenta a possibilidade de extradição para os Estados Unidos por supostamente violar a Lei de Espionagem.

Em 2013, Ball publicou um artigo criticando o WikiLeaks, sua manipulação de telegramas do Departamento de Estado dos EUA e seu relacionamento com o escritor Israel Shamir. O governo dos EUA procurou tornar oficiais as reivindicações feitas no artigo convencendo Ball a fornecer testemunho sobre o assunto, diz a matéria.

Policiais do Reino Unido contataram Ball em 2021 e disseram a seu advogado durante uma reunião que trabalham em estreita colaboração com as agências de inteligência dos EUA e alegaram que “James Ball” não é uma identidade real, diz a matéria.

Ball disse ter caído na gargalhada em choque e afirmou que James Ball é seu nome de nascimento legítimo e inalterado. Ainda segundo a matéria, um promotor do Departamento de Justiça dos EUA mais tarde teria contatado os advogados de Ball e alegado que Shamir havia declarado que Ball havia lhe fornecido telegramas sobre “os judeus”.

“Ao ver essas palavras de Shamir, não posso deixar de perguntar se o Sr. Ball reconsideraria sua decisão de falar com os investigadores, mesmo que apenas para responder às alegações de Shamir”, disse o promotor.

Ball recusou o pedido do Departamento de Justiça dos EUA e seus advogados o aconselharam a não visitar os EUA, onde poderia ser intimado ou preso com mais facilidade, ou falar publicamente sobre a situação.

Três outros jornalistas que trabalharam anteriormente com Assange foram contatados pela polícia, e de acordo com a matéria, todos eles deixaram clara sua intenção de não cooperar.

“Em outras palavras, eu não era o único preocupado com o pedido ‘voluntário’ que recebi”, disse Ball. “Os dois anos passados sem viajar para os EUA, por aconselhamento jurídico, abafaram as histórias que eu teria escrito para veículos norte-americanos. Eu tinha um medo crível de ser processado”.

As ações do Departamento de Justiça estão colocando em risco os direitos constitucionais da mídia, alega a matéria. Ball pede ao governo Biden que explique como lidou com o caso Assange e por que vale a pena sufocar os esforços jornalísticos em situações semelhantes.

Fonte: Sputnik

* Os artigos aqui reproduzidos não expressam necessariamente a opinião deste Diário

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