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Birmingham

Banqueiros levam segunda maior cidade britânica à falência

O governo neoliberal britânico tem dito que não consegue pagar salários iguais a homens e mulheres que desempenhem a mesma função, levando cidade à "falência"

No início de setembro (6), a Prefeitura de Birmingham emitiu um aviso declarando que não tem condições de pagar serviços públicos após receber reivindicações de servidores por igualdade salarial entre os sexos, valor que abarca até 760 milhões de libras (R$ 4,7 bilhões). Somente os fundos para proteção de pessoas vulneráveis e de serviços essenciais, garantidos por Lei, serão mantidos.

Vale dizer que as reivindicações por igualdade salarial vêm se arrastando de 2012 até os dias atuais. Um grupo de cerca de 170 servidoras ganhou na Justiça o direito de prosseguir com o pedido, contra o município. Além disso, as alegações são também por benefícios que os homens recebiam realizando o mesmo trabalho.

A declaração de falta de orçamento compromete os serviços públicos que atendem cerca de 2,2 milhões de pessoas. Tanto a dita falta de orçamento quanto os ataques aos direitos trabalhistas e aos serviços sociais estão diretamente relacionados à rapina neoliberal, presente na base da administração britânica que, diga-se de passagem, é a mais reacionária do Reino Unido desde Margareth Thatcher. Um bom exemplo disso é o ataque do governo ao sistema de saúde britânico, o denominado NHS (National Health Service).

Essa política reacionária e neoliberal, se fortaleceu graças à dura derrota da esquerda com a perseguição a Jeremy Corbyn, ex-presidente do Partido Trabalhista inglês. Semelhante ao que aconteceu com o presidente Lula, Corbyn, por sua vez, foi perseguido e acusado de antissemita. O caso de Corbyn é um exemplo clássico de como a democracia burguesa está ameaçada pelo poder hegemônico atual, ao mesmo tempo, em que coloca em evidência o desespero dos neoliberais não só no Reino Unido, mas no mundo todo.

Isso mostra que não é só no Brasil que as liberdades democráticas estão sob ataque. No Reino Unido foi aprovada a Lei de Ordem Pública que restringe, por parte do governo, o direito de protestos reivindicatórios. Essa Lei dá poder ao aparelho repressor de Estado reprimir qualquer pessoa que cause “perturbação” grave no status quo britânico. Assim, nos últimos tempos, a luta dos trabalhadores britânicos está incidindo não somente para reivindicar melhores salários, igualdade salarial e condições trabalhistas mais humanas e justas, mas também pelo direito básico, elementar, de protestar. Corbyn tem denunciado essa Lei e feito protestos pelo direito de greve.

E para piorar ainda mais a vida da população britânica, o líder da oposição britânica, Keir Starmer, está sendo preparado para substituir os Conservadores, o que, ao que tudo indica, será muito ruim para os trabalhadores, uma vez que ele segue a mesma lógica nefasta do neoliberalismo adotado por Tony Blair.

Talvez o único ponto positivo de Starmer no poder seja a promessa que faz a respeito do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia seguindo “conselho” dos EUA. Como se sabe, o Brexit foi péssimo para o Reino Unido, mas Starmer tem prometido resolver esse impasse.

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