Na quarta-feira (31), Roger Waters, músico lendário do grupo Pink Floyd, não utilizou a sua fantasia que simula o uniforme de um funcionário da SS de Hitler e omitiu comparações entre Israel e os nazistas.
O ato de Roger representa uma autocensura. Ele sofreu uma enorme pressão por parte não só da imprensa imperialista, como também do judiciário alemão, para acabar com os protestos políticos envolvendo o nazismo e Israel em seus shows.
Responsável pela apresentação, o prefeito de Birmingham pressionou Waters com base em preocupações levantadas pela Assembleia Nacional de Judeus, que agradeceu o prefeito pela não inclusão da performance do músico inglês.
O caso de Roger Waters demonstra a política ditatorial do imperialismo. O disco que tem como base a exibição de Waters foi lançado em 1979 e desde então, o compositor vem realizando denuncias ao nazismo, ao massacre do povo palestino e defendido diversas campanhas populares. No entanto, de maneira absurda Roger Waters agora vem sendo atacado por “apologia” ao nazismo e por ser “antissemita”. O músico, vem sendo pressionado a não se posicionar politicamente em seus shows, uma marca registrada sua desde os primeiros discos da banda Pink Flyd, há mais de 50 anos atrás.