A principal entidade sionista do País, a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), conseguiu – através da Justiça – censurar o jornalista Breno Altman, editor do sítio Opera Mundi, obrigando-o a excluir 11 publicações críticas ao sionismo, sob pena de multa diária de até R$180 mil. Em seu sítio na internet, a entidade destaca que “o juiz Paulo Bernardi Baccarat, da 16ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tomou sua decisão após ser acionado pela Conib”, que requereu a censura, sendo atendida.
Altman, que é judeu, disse em seu perfil no X que o ataque era “previsível” e que a “história [da CONIB] é repleta de manobras e artimanhas para defender os crimes praticados pelo regime que representa. Também são notórios seus vínculos com a extrema-direita brasileira, com a qual partilha os piores valores antidemocráticos”. Na publicação, o jornalista destaca também como o ataque a conquistas históricas da humanidade como a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, reforçam o caráter fundamentalmente autoritário e brutal da CONIB e do sionismo em geral:
“A CONIB, ao buscar me censurar, volta-se contra a liberdade de expressão e de imprensa, revelando as entranhas do autoritarismo típico da doutrina que professa. O sionismo, uma das mais brutais correntes chauvinistas de nosso tempo, persegue implacavelmente quem denuncia as práticas genocidas e de lesa-humanidade cometidas por Israel, tentando condenar seus críticos ao silêncio e à invisibilidade.”