Recentemente o noticiário burguês Le Monde informou no dia 20 de outubro que dois sindicalistas da CGT foram acusados de apologia ao terrorismo por divulgar e distribuir panfletos com defesa da Palestina.
O panfleto apreendido pelas forças policias continham os seguintes argumentos:
[…] “pleno apoio ao povo palestino em sua luta contra o Estado colonial de Israel”, considerando que “as atrocidades da ocupação ilegal se acumularam” e acrescentando que “nossos valores internacionalistas de fraternidade entre os povos e de luta anticolonial nos levam a não permanecer neutros” […]
O fato mostra que estamos diante de uma ditadura policial furiosamente contra a liberdade de expressão, com o objetivo de impedir o desenvolvimento de de toda a resistência anticolonial. A imprensa independente está sendo censurada no mundo inteiro. Jornalistas judeus, comunistas e trabalhadores que falam em prol da Palestina estão sendo
perseguidos no mundo inteiro por revelar os horríveis crime de guerra do Estado terrorista de Israel.
No entanto, dessa vez uma histórica organização de trabalhadores viu dois de seus sindicalistas serem presos na manhã todo do dia 20 e que somente foram soltos devido à pressão popular exercida pela CGT ao fazer um protesto com cerca de 60 sindicalista na frente da Quartel de polícia de Lille na França. O grupo foi
cercado por policiais, no entanto, o manifesto obteve êxito com a libertação dos camaradas as 13:30 do mesmo dia.
A ação rápida da confederação Geral do Trabalho garantiu a libertação do secretário-geral da CGT na região Norte, Jean-Paul Delescaut e a funcionária que atua na administração da federação territorial. No entanto, a situação na França está alarmante no que tange ao aumento da repressão contra a liberdade de expressão e contra as organizações dos trabalhadores. Recentemente o prefeito do Norte, Georges-Fraçois Leclerc, proibiu três manifestações pró-Palestina com base neste folheto que tem sido divulgado desde o da 10 de outubro.
O boletim é a força dos trabalhadores que organizam sua luta política através da informação orientada, o chamado do boletim é para que o povo resista e se organize em manifestações e ações que denunciem o caráter fascista da política de proteção do Estado terrorista e Sionista de Israel.
A pecha de apologia ao terrorismo, a classificação de antissemitismo à luta contra o sionismo são as desculpas da direita para encobertar o banho de sangue proporcionado por Israel em Gaza e na Cisjordânia. No entanto, esse flagrante ataque aos direitos dos trabalhadores de se manifestarem e de livre expressarem em seus boletins e manifestos servem como cortina da realidade dos trabalhadores imigrantes árabes que são assolados pela exploração barata de suas mãos de obra.
Hoje a Europa inteira se vê efervescentes diante de um levante operário de oprimidos que declararam um basta ao genocídio do seu povo irmão na Palestina e fazem grandes manifestações em prol da Palestina denunciando o caráter terrorista de israel. A politica de cerceamento das manifestações encoberta a exploração colonial dos países imperialistas dos imigrantes árabes.