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Urna eletrônica

Até robô foi obrigado a voltar atrás sobre eleições

Robôs foram obrigados a mudar suas versões sobre as eleições de 2022

Um aplicativo do Google lançado recentemente chamado Bard, parecido com ChatGPT, foi alvo de algumas perguntas feitas pelo G1 sobre as urnas eletrônicas e, como resposta, disse umas verdades que o fizeram voltar atrás.

O G1 perguntou para o Bard se o código-fonte das urnas eletrônicas é secreto. Eis que o aplicativo respondeu positivamente e que “algumas pessoas acreditam que o sigilo do código-fonte das urnas eletrônicas dificulta a auditoria e o monitoramento das eleições”.

O G1, atuando como defensor do processo eletrônico de votação, afirmou em seguida, para Bard, que o código-fonte é público e que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autoriza que qualquer instituição possa fazer uma auditoria do sistema.
E Bard retrucou: “O TSE afirma que o código-fonte das urnas eletrônicas é público, mas na verdade é secreto”. Disse, ainda, que um hacker experiente seria capaz de violar o sistema e que, concluindo, “não é possível ter certeza de que eleições foram limpas”.

Obviamente o Google foi obrigado a se manifestar, pois corria o risco de sofrer retaliações do Poder Judiciário sobre o afirmado por Bard, que, na realidade, estava certo. Desde que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes e outros desataram uma campanha de repressão e censura contra qualquer pessoa ou organização que se manifeste contra as urnas eletrônicas.

O Bard voltou atrás em sua informação para dizer, depois, que o código-fonte é público e que Lula foi eleito pelo povo. “Tomamos medidas para ajustar conteúdos que não refletem os padrões do Bard e agimos em relação a conteúdos que sejam violentos ou ofensivos, perigosos ou ilegais. Temos políticas para garantir que as pessoas usem o Bard de maneira responsável, incluindo a proibição de seu uso para gerar e distribuir conteúdo que promova ou encoraje discurso de ódio ou desinformação”, disse o Google em nota publicada após o incidente. 

O ChatGPT foi alvo do mesmo procedimento feito pelo G1 com Bard. E o resultado foi parecido. Inicialmente o ChatGPT disse que o código-fonte das urnas eletrônicas era secreto, mas que é possível a fiscalização. Depois de insistência do G1, o ChatGPT afirmou: “Peço desculpas pela informação incorreta anterior. Na verdade, o código-fonte das urnas eletrônicas no Brasil é considerado público, não secreto”

Até os robôs estão receosos de serem perseguidos pela justiça brasileira. A censura chegou ao ponto de chats automáticos responderem aquilo que deve ser respondido, a resposta oficial. Isso é um perigo gigantesco para a liberdade de expressão e manifestação, e revela que os donos do regime querem controlar absolutamente toda a internet, se for possível.

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