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As multinacionais por trás do “ativismo trans”

Evento Ssex Bbox, que ocorreu em São Paulo, tinha patrocínio de marcas e empresas ligadas ao imperialismo

Neste fim de semana, ocorreu um evento chamado Ssex Bbox, uma espécie de convenção do ativismo LGBT. Ele se deu no sábado (03), com palestras e debates presenciais, haverá um conjunto de atividades virtuais ao longo do mês. O evento, apesar de se apresentar como referente a todo o movimento, tem como principal setor os ativistas trans. A maioria das palestras e debates é direcionada para esse público, como pode ser visto pelos seus títulos: “Petit Comité De Lançamento Da Ferramenta Diles+ : Tradutor De Linguagem Neutra E Inclusiva”, “Trans Tec Brasil”, “Homens Grávidos”, etc. 

Na maior parte das intervenções e dos convidados para o evento, fica evidente que a discussão é no sentido de possibilitar que certos setores da comunidade trans e LGBT consigam se encaixar em importantes cargos das empresas para ganharem mais dinheiro. 

Um exemplo disso é a palestra que ocorrerá no sábado, às 16 horas: “Premiação Incentivo Semente – Feira Trans De Empreendedorismo, Inovação E Empregabilidade 2022” e a que ocorrerá no mesmo dia, às 13 horas: “ODS5 E Letramento De Gênero E Sexualidade”. ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) é um conceito elaborado pela ONU, que criou um conjunto de regras com a intenção de impôr às empresas regras de inclusão de minorias como LGBT, mulheres e negros em seu quadro de funcionários ou de políticas que favoreçam esses setores.

No entanto, o que chama mais atenção com relação ao evento não é exatamente sua programação ou participantes, mas seus patrocinadores. Todos podem ser encontrados na própria página do evento na Internet. Os principais patrocinadores são o TikTok, a marca Ben & Jerry’s e o aplicativo de entrega de alimentos Ifood. Entre as marcas apoiadoras, temos também a Rede Globo, a marca de salgadinhos Doritos, a farmacêutica Bayer, a Fundação Tide Setubal (da família Setubal, dona do banco Itaú), a empresa de telecomunicações Tim e muitas outras. 

Ou seja, a atividade que seria supostamente para discutir desafios de inclusão de um setor oprimido e esmagado da população está sendo impulsionada por alguns dos maiores opressores do planeta. Esse fato já é um indicativo natureza do evento e também é uma demonstração de que há um grande interesse do imperialismo em promover a política identitária em meio aos transexuais e procurar impôr essa política ao restante da esquerda.

Afinal de contas, por que a Globo, a família Setúbal ou a Pepsico (empresa responsável pela marca Doritos) têm uma preocupação tão grande com os LGBT? É evidente que esse setor da burguesia, cuja única preocupação é ganhar rios de dinheiro a todo o momento e extorquir a população do planeta, tem sua própria motivação para esse investimento. 

A discussão feita em um evento como esses nunca será um debate que efetivamente prepare os participantes para organizarem uma luta real destes setores, que iria passar necessariamente pela destruição de empresas como essas. A intenção do imperialismo é defender, em um setor que efetivamente sofre com um esmagamento promovido pelo sistema, uma política que não servirá em nada para levar adiante uma luta, mas apenas favorecer uma parte privilegiada desses grupos. 

Portanto, fica claro que a política identitária é uma política que é do interesse do imperialismo e da burguesia mais poderosa do planeta. Não se trata de uma política de luta e, pela sua própria origem de classe, tem um caráter anti-operário e anti-marxista. É preciso desmascarar o identitarismo da burguesia e do imperialismo, que procura enganar toda a população e confundir o movimento de luta realmente popular. 

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