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BRICS

Aproximação da Argentina aos BRICS mostra tendência geral

Países se rebelam contra ditadura internacional dos EUA

No dia 22 de setembro de 2022, o presidente da Argentina formalizou o pedido de adesão do país latino-americano ao bloco BRICS, aliança dos principais países atrasados, atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o líder político do país vizinho, seria vantajoso afastar-se das cúpulas financeiras dos EUA e aproximar-se da China e Rússia. O governo de Alberto Fernandez procura afastar-se principalmente do FMI (Fundo Monetário Internacional).

“Para nós, o grupo é uma excelente alternativa de cooperação diante de uma ordem mundial que se mostrou criada por e em benefício de poucos”, disse Sabino Vaca Narvaja, embaixador argentino na China.

Ao longo dos últimos meses, diversas aproximações, principalmente por meio do governo brasileiro, tem sido feitas no sentido de garantir a entrada do país latino-americano no BRICS.

Devido à crise política internacional gerada pelo confronto da Rússia contra as principais potências imperialistas, os países de capitalismo atrasado têm-se revoltado com a situação econômica internacional e estão explorando vantagens antes impensáveis. A Argentina não foi o único país a fazer o pedido de adesão ao principal bloco dos países pobres; outros países, como Turquia, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Egito, Argélia, Indonésia e até alguns países da África Ocidental, também o fizeram. Ou seja, existe uma espécie de rebelião no panorama da política mundial.

A decisão desses países é correta, pois busca reverter aspectos econômicos da ditadura imposta pelos Estados Unidos após o término da Segunda Guerra Mundial, com a introdução das instituições econômicas de Bretton Woods. A desdolarização se mostra uma reivindicação comum desses países, que buscam fugir da ditadura do dólar, utilizado como uma ferramenta de chantagem política, uma arma nas mãos do principal representante do imperialismo. O presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, em visita à China para firmar acordos, deu uma declaração importante que contradiz as pessoas que têm medo do “imperialismo” chinês:

“A China é um país grande no mundo, que respeita os outros e não se envolve em coerção política, nem impõe nenhuma condição política nas relações internacionais. A Argélia espera impulsionar ainda mais a cooperação em todos os setores, incluindo a economia, o comércio e as áreas de educação básica, medicina e treinamentos.”

A crise econômica argentina se deve principalmente às dívidas com o FMI. Afastar-se da política norte-americana é uma posição adequada que permite um certo fôlego. Portanto, Alberto Fernandez está correto em aderir junto à China e Rússia em busca de novos acordos comerciais, cambiais e econômicos.

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