No ato em defesa do povo palestino que acontece agora em frente ao Consulado de Israel, Antonio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO), defendeu a luta armada como “único meio de combater o fascismo”.
Confira sua fala na íntegra:
“Queria primeiro saudar os companheiros dos movimentos árabes e palestinos que tomaram a decisão acertada de virmos fazer essa manifestação aqui na frente do Consulado. E quando vamos na frente da casa do inimigo, vamos para defender o interesse do nosso povo, do povo palestino que está sendo, neste momento, trucidado. O Estado assassino de Israel tem aqui seus representantes, e nós viemos aqui para falar para eles, para dizer para esses representantes do Estado sionista, nazista de Israel, que essa luta não vai parar!
Nós estamos aqui não só para se solidarizar com a luta do povo palestino, vamos levar adiante essa luta junto com os companheiros da Palestina até que triunfe a causa do povo palestino! Até que o Estado sionista, nazista de Israel deixe de existir. Para isso, estamos aqui para apoiar todos aqueles que, no mundo, se levantam e lutam em defesa dessa causa. Estamos aqui para apoiar o Hamas, para apoiar a Jiade, para apoiar os companheiros da FPLP, para apoiar também aqueles do mundo árabe como o Hesbolá e outros grupos que se levantam em armas.
É o único meio de combater o fascismo! Não se combate o fascismo com discursinho, não adianta fazer petição na ONU porque o Estado nazista de Israel não respeita a ONU e não respeita nada. O nazismo, o fascismo só respeita a lei da força. E estamos aqui para dizer para esses funcionários do Estado nazista de Israel: essa luta não vai para!
Por último, quero saudar os companheiros do movimento da esquerda, do PT. Queremos chamar os companheiros do PT a se somarem a essa mobilização. Vamos dizer aos sionistas: esse movimento vai crescer.
Vi aqui vários companheiros da CUT, dos químicos, dos bancários, da APEOESP. Temos que fazer uma campanha de mobilização junto às categorias. Nossos atos têm que ser cada vez mais atos não de representantes, mas atos que mobilizem os trabalhadores e a juventude. Temos que fazer como faz a bateria Zumbi dos Palmares e organizar a juventude para vir às ruas em defesa da causa e da luta do povo palestino.
Vamos voltar aqui quantas vezes forem necessário e em unidade cada vez maior para levar adiante a luta pelo fim do Estado sionista, pelo fim do genocídio e pela vitória da causa palestina!”