“Companheiros, eu queria, em primeiro lugar, parabenizar os companheiros palestinos, árabes, que, mais uma vez, tiveram a importante iniciativa, junto com companheiros da esquerda, com outros grupos.
Queria chamar a atenção de todos os que estão na Paulista: nós vamos vir toda semana! Enquanto não parar o massacre do povo palestino, não vamos parar as manifestações. Nos últimos dias, ficou evidente que a trégua que aconteceu depois de mais de 15 mil mortos foi uma vitória da resistência dos grupos palestinos: do Hamas, da Jiade Islâmica, da Frente Democrática, que estão pegando em armas para defender o povo palestino!
Eles voltaram aos ataques, como disseram os companheiros. Eles destruíram a maioria dos hospitais de Gaza, mataram mais de 6 mil crianças, mataram mulheres, destruíram hospitais-maternidade para impedir não só o presente, como o futuro do povo palestino. Isso não é novidade: há 75 anos, eles vêm expulsando o povo palestino de suas terras. Eles vêm roubando aquele país. A televisão apresenta como se quando foi fundado o Estado de Israel, nada existisse lá. Não é verdade! Lá vivia o povo palestino, em paz, com árabes, com companheiros judeus. O Estado sionista de Israel, uma criação do imperialismo britânico, alemão, nazista, do imperialismo, dos Estados Unidos, vem servindo a causa de perseguição do povo palestino e da defesa dos interesses das companhias de petróleo, da indústria da guerra!
Neste momento, o Hamas e todos os grupos que pegam em armas são a melhor expressão do povo que se levanta! Nesta semana, esse Zelenseky, aquele capachão dos Estados Unidos, da Ucrânia, veio reclamar que depois que o povo palestino se levantou no dia 7 de outubro, o pessoal esqueceu dele. Então, eu queria comemorar aqui que os palestinos já tiveram uma primeira vitória: os palestinos ajudaram a derrotar o exército nazista da Ucrânia! E por mais que seja o sofrimento de nossos irmãos palestinos, esse sofrimento não é em vão. É um sofrimento que, como em toda luta pela liberdade, de nossos antepassados negros, que foram escravos, de todos aqueles que foram martirizados, ele é a semente da liberdade e da vitória do povo oprimido que virá. Por isso, nós vamos continuar chamar do os companheiros de toda a esquerda, do PT, da CUT, a se chamarem a nós. Nós vamos continuar vindo aqui toda semana junto com nossos irmãos árabes, palestinos, e todos os que queiram se juntar a nós nessa luta. E para encerrar, eu queria chamar o grito de guerra que unifica todos nessa luta: Estado de Israel, Estado assassino! E viva a luta do povo palestino!