A campanha contra o desenvolvimento nacional está a todo vapor após a vitória de um presidente popular e nacionalista nas eleições do ano passado. A mais polêmica atualmente é a exploração de petróleo na região da foz do rio Amazonas, onde o Ibama barrou um projeto de pesquisa que visa analisar se o local é propício para a exploração de petróleo, mesmo a Petrobrás afirmando que é seguro estarmos diante de um novo pré-sal brasileiro.
São vários outros pontos que saíram do túmulo e tomaram as principais manchetes do PIG, Partido da Imprensa Golpista, contrariando os projetos do governo de Lula de construção e desenvolvimento do País. A Ferrogrão é um deles. Uma ferrovia com quase 1000 quilômetros de extensão ligando Sinop (MT) ao porto paraense de Miritituba facilitaria muito a escoação da produção de grãos do Brasil. No entanto, os “ambientalistas” saíram a campo, através da imprensa burguesa, para atacar esse grande projeto também.
Além dos supostos ambientalistas, temos também dois Cavalos de Tróia dentro do governo. Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara (PSOL), ministra dos Povos Indígenas, têm sido elevadas às alturas pelo PIG, para contrariarem esses importantes projetos do atual governo. É fácil perceber que esse tipo de campanha é orquestrada de fora para dentro. De maneira mais direta, quem realmente tem interesse que o Brasil continue uma colônia de exploração de empresas internacionais é o imperialismo.
Impedir o progresso do País é missão das ONGs estrangeiras e seus financiadores imperialistas. Para se ter uma base do tamanho da sabotagem que sofre o governo Lula, até baratear carro popular está fazendo parte da campanha desses inimigos do Brasil contra o governo. Foi anunciado pelo governo a redução do IPI e PIS/Confins em até 10,96% para diminuir o preço do carro popular no Brasil, atitude essa que beneficia não apenas a população, mas também todo um setor industrial fundamental do País.
Sobre o tema em relação ao desenvolvimento industrial e automobilístico no Brasil, para a Folha de S. Paulo uma pessoa chamada Natalie Unterstell que, apesar de ser completamente desconhecida, aparentemente se coloca como uma defensora do meio ambiente, afirma que: “Enquanto o mundo caminha para a eletrificação das frotas, ou pelo menos hibridização, que provavelmente seria o nosso caso, não se ouve falar a respeito no Brasil”.
“Pacote com incentivos para a movimentação da indústria automotiva como se estivesse no ano 2000 é um descompasso grande entre o governo de 2023 e o que ele tem legados a lidar do seu passado e do governo mais recente”, critica Unterstell.
Perceba que a cidadã protesta contra o barateamento dos veículos, pois isso afetaria o meio ambiente, concluindo-se que o trabalhador ter um carro popular é um atraso. É um verdadeiro absurdo, quantas pessoas no Brasil sonham com o carro próprio há anos? A questão da exploração do petróleo é ainda mais absurda, levando em consideração a importância desse recurso em termos mundiais. Fora questão do desenvolvimento econômico brasileiro e regional.
Resumindo, esses funcionários do imperialismo aqui no Brasil querem que o País volte à pré-história. O objetivo concreto desse pessoal é a total paralisia da economia nacional e a submissão do Brasil ao capital internacional. É preciso denunciar amplamente que se trata de inimigos do povo, que estão tentando sabotar a política de soberania e independência do atual governo eleito pelos trabalhadores contra a direita golpista.