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Reino Unido

Ambientalismo no dos outros é refresco

Enquanto tentam impedir a exploração de petróleo no Brasil, europeus avançam até a última gota de "ouro negro" no seu litoral.

Este Diário denuncia há muito tempo que a pressão dos “ambientalistas” contra projetos de desenvolvimento dos países atrasados, como o Brasil, não passa de hipocrisia por um lado e golpe baixo por outro. Como o próprio Lula afirmou na ONU, os países “ricos” se desenvolveram poluindo o meio ambiente e agora querem que os países “pobres” paguem a fatura, bloqueando seu desenvolvimento industrial. O Brasil, que conta com mais 85% da sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, é tratado pelas ONGs imperialistas como se devesse alguma coisa em relação aos cuidados com a natureza.

Eis que vem à tona que o Reino Unido avança na exploração de gás e petróleo no Mar do Norte, mais especificamente no campo de Rosebank, que será explorado pela estatal norueguesa Equinor. A justificativa apresentada pelo primeiro-ministro conservador Rishi Sunak é a segurança energética do Reino Unido, o que faz sentido, pois a Europa depende muito dos combustíveis fósseis para a geração de energia elétrica. Esse fato ficou exposto quando a Rússia cortou o fornecimento de gás para a Europa em resposta às sanções econômicas que sofreu por conta da guerra na Ucrânia.

O que nos chama a atenção é que a realidade europeia contrasta demais com o discurso ambientalista, as metas de redução de emissão de carbono, as fontes alternativas de energia e por aí vai. Se fosse algo restrito à política interna dos países imperialistas, muito bem, seria apenas um problema deles. A questão é que o grosso desse “ambientalismo” é direcionado justamente aos países menos industrializados, os países atrasados. Fosse para valer, teriam que propor um processo de desindustrialização dos seus países. O que seria uma loucura, mas pelo menos seria honesto.

Pelo contrário, capricham no discurso e em medidas de aparência nos seus países e batem pesado contra esforços de desenvolvimento necessários dos países atrasados. A Petrobrás, que não tem histórico de vazamentos de petróleo, é tratada como potencial destruidora de ecossistemas. Petroleiras imperialistas, como Shell e Total, acumulam desastres ecológicos e seguem ganhando contratos e acumulando capital. Ambas já tiveram vazamentos de petróleo registrados no mesmo Mar do Norte onde o Reino Unido pretende intensificar a produção, conforme documentos expostos pelo jornal The Guardian em 2011.

Fosse uma preocupação real dos países imperialistas, empresas como essas já deveriam ter sido impedidas de trabalhar mundo afora. Qualquer pesquisa simples num buscador na internet mostra que não são raros os acidentes que acontecem em plataformas das petroleiras imperialistas. Algum governo imperialista já propôs fechar a Shell? Sancionar? Obviamente não, pois a cartada ambiental não passa de um truque. Por trás de um belo discurso, que ilude muitos desavisados, existe um sistema de dominação internacional.

A defesa da Floresta Amazônica por parte da ONGs imperialistas pode parecer até um idealismo inocente, estrangeiros preocupados com os animais nativos, as árvores, os índios… Então, como os brasileiros não são tão evoluídos quanto os europeus e norte-americanos, precisamos que eles nos ensinem o que fazer ou até que tomem conta por nós das nossas riquezas naturais. A prioridade para o Brasil é preservar o meio ambiente. Mas quem vem aqui nos dar lição de moral, segue explorando até a última gota de petróleo disponível nos seus territórios e nos territórios que conseguem controlar de outros países.

Alguém consegue imaginar um país capitalista desenvolvido abrindo mão de explorar petróleo numa região que potencialmente pode conter as maiores reservas do mundo? Faria algum sentido se fosse no litoral dos Estados Unidos ou só faz porque estamos no Brasil? Enquanto o povo brasileiro amarga uma pobreza obscena, num país riquíssimo em recursos, os ambientalistas procuram impedir que o Brasil explore reservas gigantescas desse recurso extremamente valioso. É simplesmente muita cara de pau desses gringos.

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