O editor do jornal Opera Mundi, Breno Altman, após a manifestação do dia 04 de novembro em defesa da Palestina em São Paulo, criticou Guilherme Boulos por sua posição em relação à guerra Israel-Palestina. O psolista, que tem ligações diretas com a CIA por meio do NED e do IREE, não esteve presente na manifestação. Apesar de o movimento que ele supostamente dirige, o MTST, ter participado.
Altman afirmou: “É a tragédia do oportunismo eleitoral. Apoiar os palestinos contra o Estado de Israel, no cálculo de alguns, tira votos. Então a gente não vê grandes lideranças nas manifestações porque elas têm medo de perder votos. Me causa surpresa, por exemplo, porque eu tenho o maior respeito, o maior carinho, pelo deputado Guilherme Boulos, que é o meu candidato a prefeito de São Paulo; mas por que ele não estava na manifestação no sábado? É um grave erro, passa uma mensagem ruim e inclusive eleitoralmente desanima seu eleitorado e sua militância”
Ele também disse: “Ninguém que tenha uma função dirigente, de liderança, uma função militante, pode se eximir nesses momentos, não é possível isso. Não há cálculo eleitoral que possa se sobrepor a isso. São questões divisórias na humanidade. Como a guerra civil espanhola nos anos 30 do século passado, como a luta antinazista ou como a guerra do Vietnã; não dá para fazer cálculos”.
Breno está denunciando uma postura geral na esquerda, mas que existe principalmente nos setores ligados às ONGs imperialistas, setor que tem Boulos como seu maior expoente no Congresso Nacional.