Nessa segunda-feira (6), o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, se pronunciou pela primeira vez desde o dia 7 de outubro sobre o conflito Israel-Palestina. Em sua colocação, Silvio reforça a posição da direita de que o Hamas é uma organização terrorista. Ele ainda justifica a ausência de um pronunciamento de sua pasta afirmando que não pode ser “bravateiro e irresponsável”. Leia:
Para que não haja espaço para insinuações irresponsáveis e de má-fé, minha posição como Ministro de Estado sobre a situação em Gaza é clara desde o início e está em linha com a do governo brasileiro – do qual sou integrante – e que desde o primeiro momento condenou com veemência os atos terroristas do Hamas, mas que também se colocou de forma firme contra ações inaceitáveis do Estado de Israel, como bombardear hospitais, ambulâncias e campos de refugiados, ou ainda, dificultar o acesso à água potável e à energia elétrica, o que, indubitavelmente, viola o direito internacional humanitário.
O Presidente Lula já manifestou publicamente sua posição de que é imperativo um CESSAR-FOGO IMEDIATO para que se interrompa o que ele mesmo chamou de “insanidade”, que tem vitimado, especialmente, crianças.
Na condição de Ministro de Estado, não posso ser bravateiro e irresponsável e me manifestar sobre tema tão delicado e que sequer é de minha competência funcional, caso da condução da política externa, especialmente em matéria de conflitos internacionais que envolvam pessoas em situação de risco extremo, inclusive nacionais brasileiro.
Poucas horas antes disso, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, hoje um dos maiores defensores na Palestina no Brasil, cobrou o ministro dos direitos humanos de Lula. Altman publicou em seu X/Twitter: “Com todo respeito, ministro Silvio Almeida, @silviolual, é razoável que a pasta de Direitos Humanos esteja calada sobre os ataques genocidas de Israel? Que o seu ministério se omita de ajudar a educar nosso povo sobre o caráter racista e colonial do sionismo? Por que o silêncio?”
Silvio Almeida é um dos ministros onguistas de Lula, está ligado à CIA por meio do IREE/NED. Esse é o setor da esquerda que mais defende os interesses do imperialismo, ou seja, o setor mais favorável ao sionismo. Da mesma forma que ele não ataca a polícia, maior inimigo dos negros, não ataca Israel, maior inimigo dos árabes e principalmente dos palestinos.