Nesse domingo (22), a UNWRA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) anunciou em seu sítio que caso o bloqueio genocida feito por Israel continuasse, o combustível de suas instalações acabaria no dia 25 de outubro:
“Em três dias, a UNRWA ficará sem combustível, o que é fundamental para a nossa resposta humanitária em toda a Faixa de Gaza.
Sem combustível, não haverá água, nem hospitais e padarias funcionando. Sem combustível, a ajuda não chegará às pessoas que mais necessitam. Sem combustível, não haverá assistência humanitária.
Nenhum combustível irá estrangular ainda mais as crianças, as mulheres e o povo de Gaza”.
Já na segunda, um hospital ficou sem energia, pois, seus geradores deixaram de funcionar por falta de combustível. Em vídeo registraram-se médicos trabalhados no escuro:
De forma nenhum pouco surpreende, o Estado de Israel, mostrando mais uma vez que o sionismo é tão nefasto quanto nazismo, respondeu à UNWRA de forma extremamente cínica e valendo-se da tradicional máquina de mentiras e propaganda sionista.
O perfil do X (antigo do Twitter) das forças armadas israelenses postou uma foto de satélite acompanhada da seguinte mensagem: “Estes tanques de combustível estão dentro de Gaza. Eles contêm mais de 500.000 litros de combustível. Pergunte ao Hamas se você pode ter alguns”:
Maior canalhice, impossível. Aliás, é possível sim. No que diz respeito à baixeza moral dos sionistas, não há fundo para esse poço.
Além disso, a falsificação da realidade típica do sionismo é flagrante.
Primeiramente, como saber se a localidade é em Gaza. Se for, como saber se há combustível nos tanques. Se há, estão sobre o controle do Hamas. Se estão, e se estão assim tão a vista, por que Israel, que vem fazendo de tudo para varrer os palestinos do mapa, ainda não destruiu tais tanques? Uma mentira grotesca. Mais uma das já incontáveis da máquina de propaganda sionista.
A propaganda é necessária para que o bloqueio total que vem sendo feito por Israel desde o dia 9 não seja exposto como o que realmente é, uma política genocida.
No entanto, a realidade se impõe. E o caráter monstruoso dessa medida vai sendo progressivamente exposto, e a passos largos, assim como a natureza nazista do sionismo e do Estado de Israel.