O terrorismo sionista (o único terrorismo) não cessa sua ação genocida contra o povo palestino, em especial os habitantes da Faixa de Gaza, maior campo de concentração da história.
Segundo levantamento da ONU, já são mais de 340 mil palestinos desalojados, obrigados a fugirem de suas moradias para não sucumbirem diante dos bombardeios israelenses, que já ultrapassam a casa dos 6 mil.
O número de palestinos mortos chega a 1.417 (número conservador, da amplitude dos crimes de guerra da Israel). E esse número deverá subir exponencialmente. Afinal, graças ao bloqueio nazista determinando pelo Ministro da Defesa, que chamou os palestinos de animais, está completamente impedida a entrada de víveres, combustível e outros bens essenciais para os habitantes de Gaza.
Nessa quinta (12), já há notícias de que não há mais água e energia, e que a comida está prestes a acabar. Para aqueles que possuem dúvida que o Sionismo é equivalente ao Nazismo, pensem novamente.
O caráter nazista e genocida do alto escalão do Estado de Israel é escancarado. Segundo o Ministro de Energia, Israel Katz: “Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os israelenses sequestrados retornem para casa. Humanitário por humanitário. E ninguém vai nos pregar a moral”.
Ocorre que, diante dos crimes de guerra de Israel, manifestações políticas em favor da Palestina e de sua justa luta vêm ocorrendo em todos os cantos do mundo.
Em praticamente todos países o médio oriente foram registrados atos em comemoração ao avanço a luta dos palestinos por sua libertação nacional. Afinal, essa luta impulsiona a luta dos demais povos da região para se libertar das garras do imperialismo. Dentre esses países, alguns governos, como do Irã, do Afeganistão e da Síria declararam apoio expresso à Palestina. Os governos que não foram expressos, pediram o fim do conflito, mas com ênfase em condenar a ação criminosa de Israel.
Isto mostra um aprofundamento na crise imperialista e do regime sionista. Afinal, é uma clara perca de controle dos EUA sobre a região, perda esta que já vem ocorre há vários anos, desde o fim da ocupação ianque no Iraque e, principalmente, desde que o Talibã expulsou o exército norte-americano do Afeganistão. Até mesmo Egito e Arábia Saudita, dois países que há décadas são engrenagens do imperialismo na região, vêm se afastando.
Para pior a situação para os EUA e para o restante do bloco imperialista, em especial o Europeu, manifestações foram igualmente registradas em vários desses países.
Já no dia 8, um dia após a ação do Hamas, manifestantes pró-palestina saíram às de Nova Iorque, em que se concentrou na Times Square e seguiu para o consulado israelense e para a sede da ONU, onde o Conselho de Segurança estava se reunindo.
Manifestações com milhares de pessoas também foram registradas na Espanha, e Bilbao, localizada no País Basco e uma das principais cidades industriais do país, mostrando o apoio da classe operária espanhola à ação revolucionária do Hamas e a luta por libertação nacional dos palestinos:
Ainda na Espanha, houve manifestação em Madrid. Portugal, no mesmo sentido, registrou protesto em Lisboa:
Sentido a situação sair fora do controle, e buscando impedir a solidariedade internacional da classe operária e dos oprimidos dos países imperialistas, com os povos dos países oprimidos, o reacionário Emmanuel Macron, em medida fascista, proibiu manifestações que estavam marcadas para o dia 12 (quinta):
Contudo, o povo não quis saber e foi para as ruas, desafiando a proibição de Macron e enfrentando a polícia:
Na Alemanha, o primeiro ministro Olaf Scholz, seguindo a tradição de Hitler, baixou norma também proibindo as manifestações no país. Já no domingo, alemães haviam se manifestado em Berlim em prol da Palestina.
As manifestações que ocorreram nos principais países do imperialismo europeu, e também nos Estados Unidos, somadas a apoio unânime de toda a população árabe aos palestinos, mostra que a ação do Hamas teve um caráter revolucionário.
Desestabilizou toda a ditadura mundial do imperialismo e pode, muito bem, ter posto em marcha a Revolução Árabe, um movimento revolucionário dos povos oprimidos do Oriente Médio contra a dominação imperialista da região, que se dá principalmente através de Israel.
Caso essa revolução de fato seja desatada, e eventualmente triunfe, será catastrófica para a burguesia imperialista dos EUA e da Europa Ocidental, de forma que irá impulsionar e acelerar uma revolta generalizada de todos os povos oprimidos do mundo, podendo muito bem colocar em movimento a revolução socialista mundial, que porá fim ao imperialismo, isto é, ao capitalismo.
Por estas e outras razões, é necessário apoio irrestrito ao Hamas e ao povo palestino em sua luta contra o imperialismo. Faz parte da luta de todos os povos oprimidos do mundo para se libertarem do inferno na terra que é viver sob a ditadura do imperialismo.