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Partido da Imprensa Golpista

A que vem Victoria Nuland uma vez mais ao Brasil?

Entrevista de Victoria Nulando ao Globo é mais um jogo combinado entre o imperialismo e o grupo da família Marinho, inimigos do Brasil

Jornalismo da Globo mostra, mais uma vez, que não passa de uma agência dentro do território nacional que defende os interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. A prova, para quem tinha dúvidas, é a entrevista com Victoria Nuland, a subsecretária para Assuntos Políticos do Departamento de Estado dos EUA.

Para quem não sabe, Victoria Nuland esteve diretamente envolvida na invasão ao Iraque, e no golpe de Estado na Ucrânia. Apesar de ser uma das maiores entusiastas da guerra, afirmou cinicamente, sem ser contestada, que “O Brasil pode ajudar na mediação de um acordo para o fim da guerra na Ucrânia e reforça o apoio do governo americano à democracia brasileira”. O governo dos EUA está ão preocupado com a democracia no Brasil que tramou o golpe contra Dilma Rousseff, comandou a Operação Lava Jato e a prisão de Lula.

BRICS

A visita de Victoria Nuland, na verdade, tem muito a ver com a política externa que o governo Lula vem conduzindo, o descontentamento é nítido. Para começar, Lula tem insistido no fim da guerra, o que contraria os interesses do imperialismo, que faz uma guerra por procuração e tenta desgastar a Rússia em uma guerra prolongada.

Outro fator de descontentamento é o investimento que o Brasil vem fazendo em favor do BRICS, o bloco econômico formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. Além desses países, outros já se candidataram a participar, como, por exemplo, Egito, Irã, Arábia Saudita… a lista só cresce. O problema para os americanos é que o bloco está fortemente inclinado a abandonar o dólar. 

Não bastasse a questão da moeda americana, a Rússia e a China estão em sérios atritos com o imperialismo e aproximação dos americanos visa apenas tentar enfraquecer o bloco de alguma maneira.

“Combate a ditaduras”

O capachismo da Globo fica expresso quando trata como ditadores Nicolás Maduro e Daniel Ortega, presidentes da Venezuela e Nicarágua, respectivamente. Reproduziremos um parágrafo abaixo:

“Os Estados Unidos acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter um papel fundamental para convencer o venezuelano Nicolás Maduro a realizar eleições livres e transparentes em seu país. Lula também é visto como uma saída para que o ditador Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, adote uma política de respeito aos direitos humanos e liberte os padres que estão nas prisões nicaraguenses, por não concordarem com seu governo”.

Como se vê, o jornal burguês se preocupa apenas em reproduzir a versão dos Estados Unidos sobre os fatos. Não se deram ao trabalho de conhecer de fato o que levou à prisão determinadas pessoas na Nicarágua. E, se fosse assim, um jornalismo de verdade deveria questionar o governo americano por forçar a prisão e querer a prisão do jornalista Julian Assange, não por discordar, mas por ajudar a revelar ao mundo os crimes hediondos que os Estados Unidos praticam enquanto fingem que estão levando a “democracia” para outros países.

Quanto à questão das “eleições livres”, não podemos nos esquecer que a OEA foi “observar” as eleições na Bolívia e disse ter havido fraude, o que serviu de estopim para um golpe sangrento. Uma clara manipulação do imperialismo. As tais “eleições transparentes” nada mais são que pretextos.

Por outro lado, nem nos Estados Unidos há eleições livres ou transparentes, isso já ficou mais do que claro nas eleições de George Bush filho. Até Donald Trump questionou as eleições, principalmente os votos pelos correios.

Outra questão nos EUA, para quem gosta de falar em eleições livres, é que naquele país os poder tem se revezado desde sempre entre dois partidos. Onde estão a liberdade e transparência. Nos Estados Unidos, a menos que se tenha bilhões de dólares para gastar em campanha, um candidato não tem a menor chance de vencer, o que manda é o dinheiro e não a vontade popular.

A entrevista do Globo crítica Lula, quando faz esse tipo de pergunta: “Lula foi criticado por declarações sobre a Venezuela, como chamar as críticas de “narrativa” e por dizer que o conceito de democracia é relativo. O que a senhora pensa sobre isso?”.

Não é de fato uma entrevista, apenas um jogo de cartas marcadas, um jogo combinado, uma fraude. No entanto, o STF e o ministro da Justiça, Flávio Dino, que tanto se preocupam com “fake news”, fazem vistas grossas a esse tipo ‘matéria’. No final das contas, o combate às notícias falsas servirão apenas para a censura e perseguição política.

Pressão

O que o Globo faz é pressionar o governo e nossos vizinhos. Os presidentes da Venezuela e da Nicarágua são tratados como ditadores porque têm uma política de tipo nacionalista e estão contrariando os interesses do imperialismo.

A Globo participou do golpe contra Dilma e se tornou o que é graças a seu apoio à sanguinária ditadura militar que se instalou no Brasil por obra dos Estados Unidos. É preciso repudiar esse tipo de jornalismo e denunciar.

A Globo é inimiga do povo brasileiro, especialmente da classe trabalhadora e por isso deve ser combatida.

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