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CPI das ONGS

A Open Society no Ministério de Marina Silva

Ana Toni, atual Secretaria Nacional de Mudanças do Clima, do Ministério do Meio Ambiente, era funcionária de ONG financiada por Soros.

Ana Toni, secretária do clima do Ministério do Meio Ambiente, depôs na CPI da ONGs nessa terça (26), que se encontra em tramitação no Senado Federal, sob a presidência do senador Plínio Valério (PSDB – AM).

Em seu depoimento, ficou escancarada uma prática rotineira que existe nos Estados Unidos, principal país imperialista: uma promíscua rotatividade de funcionários de grandes empresas privadas para dentro do governo, e de funcionários do governo para empresas privadas. E, quando se fala em empresas privadas, estão incluídas as ONGs, fundações, think tanks etc.

No caso de Ana Toni, antes de ela se tornar secretária do Ministério do Meio Ambiente, ela trabalhava desde 2015 para o Instituto Clima e Sociedade, uma ONG. Financiada por quem? Rufem os tambores… George Soros e sua Open Society Foundations! Surpreendente, não?

Novamente o bilionário Húngaro, responsável por afundar a economia de inúmeros países e inclusive promover destruição física de vários outros, aparece como financiador de ONGs que atuam no Brasil e de políticos vinculados a elas.

Esse fato pode ser conferido no próprio sítio do Instituto clima e Sociedade (ICS), cujo recorte expõe-se abaixo:

Quando era funcionária do ICS, Ana Toni tinha uma remuneração mensal de R$60.000,00. Tal montante correspondia ao seu salário na ONG e a consultorias privadas que prestava.

Ocorre que ela deixou a organização para fazer parte dos quadros do Ministério do Meio Ambiente, quando passou a ter uma remuneração mensal de “apenas” R$17.800,00, levando-se em conta que atualmente ela acumula essa função no ministério com o cargo de conselheira da ONG IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

Essa última organização, assim como o ICS, é financiada pelo imperialismo. Especificamente por entindades como o WWF – Brasil, e órgãos de países imperialistas como a Embaixada da Noruega e o Ministério das Relações Exteriores dos Países Baixos:

Ao ser questionada sobre suas razões para ter trocado o cargo no ICS por um no MMA, passando a ganhar uma remuneração mensal três vezes menor, Ana Toni saiu pela tangente. Disse apenas que foi uma escolha sua.

Conforme apontado por Plínio Valério em sua inquirição da depoente, o senador disse que o cargo no ministério tem “muito poder para influenciar na elaboração de convênios ou repasses de recursos para ONGs“, levantando, implicitamente, que esta seria uma hipótese pela qual Ana Toni deixara de trabalhar para o ICS em troca de uma menor remuneração no ministério.

Uma preocupação justa, afinal esta é uma prática rotineira nos países imperialistas, em especial nos EUA, conforme já dito início desse artigo.

No mesmo sentido, a fala do senador Maurício Bittar (União Brasil – AC):

“O que acho grave é que pessoas que fazem parte de ONG vão para o governo. Influenciam, por exemplo, na política do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e praticamente decidem quem pode ser captador dos recursos do Fundo Amazônia. E a ONG que fizeram parte, e depois, muitas vezes, voltam a fazer parte, são aquelas que recebem. Eu vejo uma relação promíscua”.

Assim, não seria surpreendente se Ana Toni estivesse no ministério como uma engrenagem da política ambientalista do imperialismo, no sentido de barrar o desenvolvimento do Brasil.

É preocupante que a direita esteja se aproveitando de uma política correta para fazer uma campanha contra o governo. A questão toda é que o governo não deveria permitir a infiltração desses agentes das ONGs. Os parlamentares da esquerda nacionalista deveriam participar mais ativamente das investigações da CPI, pois, de fato, há muito o que se revelar sobre a ingerência imperialista através das ONGs.

Essa possibilidade aventada acima aumenta levando-se em conta que a secretária já tem um currículo longo de vínculo com o imperialismo. Mestre em Política da Economia Mundial pela London School of Economics, juntou-se ao Greenpeace já no ano de 1993, como Chefe Internacional da unidade em Amsterdã. Eventualmente tornou-se consultora sênior do Greenpeace. Ainda a serviço da ONG imperialista, voltou ao Brasil, onde atuou no Conselho de Administração da unidade brasileira, de 2000 a 2003.

Nesse mesmo ano, foi representante da Fundação Ford no Brasil. Aos que não se recorda, a fundação, que é uma fachada “filantrópica” da CIA, esteve por trás da primeira onda de protestos golpista que resultaram no golpe de 2016, as manifestações do “Não Vai ter Copa”.

Em outras palavras, trata-se de uma pessoa umbilicalmente ligada ao imperialismo.

E mais um infiltrado de George Soros e de sua Open Society Foundation no governo federal, assim como sua chefe, Marina Silva.

Certamente não são os únicos funcionários do Ministério do Meio Ambiente que estão a serviço da OSF e de outras ONGs. Em outras palavras serviçais do imperialismo, para impor sua política ambientalistas, impedindo a exploração do petróleo e demais recursos naturais, barrando o desenvolvimento econômico necessário para um Brasil independente.

A cada investigação que se faz sobre as ONGs em atuação no Brasil, verifica-se a frequente presença da Open Society Foundations e de George Soros como financiador/parceiro.

E, quanto mais se escava o ministério de Marina Silva, mais se constata que ele está dominando pelas ONGs, logo, por Soros e o restante do bloco imperialista.

De forma que está sendo imposta uma política ambiental ao governo Lula que serve tão somente aos interesses dos Estados Unidos e do imperialismo europeu.

Não é nenhuma coincidência todos os obstáculos que Marina Silva, seu ministério e o IBAMA colocam na frente de Lula para barrar a exploração do petróleo.

Ademais disto, com esse nível de infiltração, a partir do momento em que Lula decidir explorar o petróleo, as ONGs serão acionadas pelo imperialismo para desestabilizar o governo e o país. Quem sabe até mesmo provocando um golpe de Estado sob a forma de “revolução colorida”.

Deve-se sempre lembrar que George Soros, em grande parte através da Open Society, teve papel fundamental em inúmeros golpes de Estado e até mesmo na fragmentação territorial de países, principalmente os do leste Europeu. Mas a política dele não fica limitada a essa região do globo. A América do Sul, em especial o Brasil é também seu alvo. Afinal, como diz o nome de sua fundação, ele está atrás de uma sociedade aberta, ou seja, atrás de acabar com todo os obstáculos para a expansão e movimentação de seu capital imperialista.

Falou-se em revolução colorida, falou-se em Soros, na OSF e nas ONGs. Sua atividade criminosa no Brasil deve ser denunciada em toda e qualquer oportunidade.

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