Leigh Finke, deputada trans do Estado de Minnesota, foi agraciada na ultima semana como o prêmio USA Today’s Women of the Year., concedido pelo jornal USA Today. O prêmio de mulher do ano é uma honraria concedida a mulheres que supostamente teriam tipo o papel social destacado para os EUA. Como não poderia deixar de ser, Finke se destaca pela defesa e certas bandeiras do chamado movimento LGBT+, além de bandeiras ambientais.
A deputada de Minnesota elegeu-se em novembro passado, isto é, ainda sem grandes feitos como deputada, mas já é destacada pela sua relevância no trabalho social, ou talvez por outros quesitos. Finke é a segunda trans a receber o prêmio, a primeira talvez explique melhor a questão. Rachel Levine, médica e secretária adjunta de saúde do governo imperialista de Joe Biden, recebeu também o prêmio o ano anterior.
Destaquemos dois elementos deste fato, primeiro o ataque as mulheres que está sendo operado retirando os poucos espaços da mulher. A opressão que sofre a mulher, metade da humanidade e o preconceito contra as pessoas trans não são a mesma coisas e nem tem as mesmas raízes, são elementos distintos. Colocar uma mulher trans para representar as mulheres é parecido com dar o prêmio de negro do ano a um índio, isto é, serve apenas para ocultar a real situação.
De outro, é pura demagogia do imperialismo com os setores identitários, serve apenas para dar uma ar de democrático e de combatividade a pessoas que, não raras vezes, são usadas pelo imperialismo para ataque os oprimidos do próprio país e de outros, no caso dos trans, o ataque as mulheres que, por exemplo, precisam agora brigar pelo direito a um banheiro.