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Período de revoluções

A importância histórica da Revolução Russa

Quando se esgota a capacidade de avanço das forças produtivas, as sociedades buscam encontrar novas formas de produzir o que é necessário iniciando novo sistema.

O Presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, apresenta a Palestra-Debate: A Importância Histórica da Revolução Russa na imprensa do Partido da Causa Operária. Rui começa a exposição dizendo que o título mais adequado seria “a importância do estudo da Revolução Russa para os dias de hoje”.

Ele diz que “de um modo geral quando estudamos esse acontecimento de um ponto de vista panorâmico, a preocupação de todos, da direita e da esquerda, é sobre a validade histórica da Revolução Russa, coisas como saber se foi positiva ou se foi negativa, se o socialismo fracassou, se é viável, as condições que levaram ao domínio da burocracia na União Soviética, etc, que são questões sem relevância em si, são secundárias para um partido revolucionário, embora sejam temas interessantes.” 

E acrescenta que pedir para um processo tão complexo como uma revolução um acerto ou resolução de problemas em geral é contraditório com a natureza do próprio processo. Que a revolução faz parte de um processo generalizado e não particular, embora tenha especificidades em cada país que ocorrer.

Ele cita o caso da Revolução Francesa, onde muitos condenam moralmente o processo devido ao massacre da aristocracia, as mortes e etc, quando na verdade ela representou o encadeamento de processos políticos que levou à passagem do sistema feudal para o sistema burguês capitalista em escala mundial.

“Os acontecimentos que levam a uma revolução são inevitáveis, não adianta discutir as particularidades como sendo boas ou ruins sendo que ocorrerão de qualquer maneira, independente da vontade das pessoas. As revoluções não foram feitas artificialmente por  maquinação de nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, elas aconteceram como parte do desenvolvimento social, histórico e econômico da sociedade.”

Ele diz que a avaliação negativa da revolução faz parte da pressão que a direita e a burguesia tentam impor à classe trabalhadora buscando contrariar a tendência revolucionária. Nesse sentido, a Revolução Russa foi um aspecto e fez parte de todo um processo revolucionário que está acontecendo no mundo há tempos e que demora para se encerrar, diz Rui. 

Em determinado momento o capitalismo entrou em crise, embora algumas pessoas achem que ele sempre foi maravilhoso, isso não vai impedir que entre em crise e vai se esgotar como sistema social, ele não vai durar para sempre como todos os sistemas anteriores também não duraram. Rui coloca que “a Revolução Russa aconteceu devido ao esgotamento do capitalismo e ocorreu juntamente com outras inúmeras revoluções e esse processo continua. 

À medida que progride essa decomposição do capitalismo os choques sociais de todos os tipos, incluindo as revoluções, se multiplicam.” Ele acrescenta que se olharmos para os séculos 20 e 21, de longe foi o período de maior quantidade de conflitos sociais. É o caso de guerras, revoluções, crises, golpes de estado, rebeliões e todo tipo de conflitos.

Em seguida Rui passa a descrever o processo de desenvolvimento das forças produtivas e como isso leva ao esgotamento do sistema tal como descreveu K. Marx. Ele demonstra que a sociedade tem aumento constante das suas forças produtivas como as melhorias técnicas e métodos que levam ao aumento da produção. 

“As sociedades que conhecemos como a escravagista, feudal, etc, se erguem sobre essa base de desenvolvimento e possibilita a criação de uma superestrutura política (relações sociais e estado) e quando as forças produtivas superam a capacidade da superestrutura, Marx diz que nessas condições abre-se um período de revolução social com conflitos e revoltas generalizadas e que esse é um período de transição entre a forma atual de produção e uma nova que está se formando.” Rui identifica que esse é o período que estamos vivendo hoje, o de transição da forma capitalista para a forma socialista de produção e a Revolução Russa é um episódio dessa transição.

A definição científica de socialismo para Marx é a de que ele é decorrente da forma capitalista e não uma forma definida pelas ideias das pessoas. Rui diz que o fato da Revolução Russa ter avançado e depois ter retrocedido faz parte do processo e que isso aconteceu também nas transições dos outros modos de produção como do feudalismo para o capitalismo. E que nenhuma transição ocorreu de forma direta, sem obstáculos, sem percalços e em linha reta, nunca aconteceu e não será agora que irá acontecer.

E segue dizendo que as revoluções Cubana, Chinesa, Russa, etc aconteceram devido ao enfraquecimento e debilidades do sistema capitalista. Qualquer julgamento que façamos dessas revoluções não altera o fato que elas atingiram mortalmente o capitalismo e disso ele não tem como se recuperar.

Rui coloca que a discussão que queremos fazer não é se ela foi válida ou não, mas o fundamental é que sua validade é ser parte do problema do processo, que estamos vivendo, de transição para o socialismo, não sabemos o tempo que irá durar ou como vai se desenvolver, mas temos a compreensão que a crise existe e se aprofunda.

E que o partido revolucionário deve definir concretamente a política a ser seguida diante da revolução, pois temos a convicção de que a revolução, mais cedo ou mais tarde será em todos os países do mundo, devido a desagregação geral do sistema político inclusive nos países mais poderosos. A discussão importante é, o que fazer diante das revoluções?

Ele passa a explicar que a revolução tem caráter objetivo, isto é, acontece independente da vontade e da imaginação das pessoas e quando acontecer será o ponto culminante da luta de classes e será uma luta entre classes e entre partidos políticos. Explica que as massas são as principais atuantes, mas não acontece apenas com as massas, os partidos e movimentos sociais também participam.

Diz que as massas para agir corretamente precisam adquirir maturidade política para agir de maneira consciente e não podem agir como um turbilhão descontrolado, sem direção. Em uma série de acontecimentos recentes de ações de massa onde a organização era muito pequena e não levaram a nada devido a falta de programa político, de teoria política para agir. 

É por esse motivo que vamos discutir a atuação política do partido bolchevique, que dirigiu a Revolução de 1917. Trata-se de discutir as táticas, métodos e ações políticas levadas adiante pelo partido. Essa será a discussão fundamental no curso da Universidade Marxista “Os 100 anos da Revolução Russa”. Ele diz que “o curso será uma discussão política prática não uma discussão histórica como se a revolução fosse um acontecimento arqueológico, ela pode e deve ser assimilada para a luta política dos dias de hoje.”

Atualmente são poucos os que encaram a Revolução Russa do ponto de vista partidário, ou seja, como parte de uma luta política revolucionária, diz Rui. São raros os partidos que encaram dessa forma a Revolução Russa, em geral eles não retiram dela os ensinamentos dos acertos ou erros das análises, dos métodos utilizados e das ações colocadas em prática. Por isso fica parecendo que ela foi apenas um fato histórico ou arqueológico, algo que aconteceu e pronto, não tendo nada a acrescentar à luta política dos dias de hoje.

No geral as referências que fazem a esse processo revolucionário são do tipo: ela está fazendo cem anos, um século atrás e não levam em consideração as coisas específicas como o que foi essa revolução e qual sua importância para os dias de hoje. Não consideram que na época não tinha televisão e assim não tinha comunicação de massa através desse meio e esquecem que haviam outros como as escolas, igrejas, jornais e demais instituições do estado capitalista, utilizados pela burguesia. 

Ter ou não ter televisão ou outro meio tecnológico não tem importância no contexto do “período revolucionário aberto”, mas mesmo assim trazem contribuição ao aprendizado do processo. Com exceção do próprio PCO, os demais partidos de esquerda não têm essa mesma visão a respeito da importância da Revolução Russa.

“O que importa fundamentalmente é que a Revolução Russa faz parte do mesmo processo histórico que estamos vivendo hoje” diz Rui Costa Pimenta. E ainda diz que as características sociais da época dessa revolução são as mesmas de hoje. Naquele momento a burguesia está se consolidando como classe dominante e é a mesma classe que domina hoje. A classe operária da época da revolução russa é a mesma que existe hoje, o mesmo com o campesinato, que ainda predomina na grande parte dos países atrasados. 

Em resumo, as condições da classe operária da época da revolução de 1917 são as mesmas de hoje e o poder continua nas mãos da burguesia, então o processo político que havia no período da Revolução Russa é o mesmo que temos hoje, como também é o da Revolução Francesa mas esta de forma não integral, diz Rui. Isto é devido ao fato que a burguesia deixou de ser revolucionária.

Nesse sentido o Rui diz que o PCO discorda da maior parte da esquerda que diz que a revolução de 1917 é um fato ultrapassado, digamos assim. O PCO fica com a definição de Lenin, nem mais nem menos enfatiza Rui. Lenin diz que “a Revolução Russa é o ‘ensaio’ geral da revolução mundial”. Se foi um ensaio geral, fica claro que Lenin previa que ela poderia servir de modelo para as demais revoluções que fatalmente viriam. Essa é a visão que nosso partido tem da Revolução Russa, como sendo um laboratório para a revolução mundial, diz Rui.

E ele faz um comentário lateral, mas importante, ao problema dizendo que “para a maioria da população a Revolução Russa não serve para nada, não pode ser imitada, ser usada como exemplo, modelo ou laboratório, sendo assim o que aconteceu depois decreta o fim de toda possibilidade de revolução socialista. Isto é contrário ao que os bolcheviques pensavam sobre a revolução deles, que a revolução podia servir como modelo para outras revoluções mas não poderia servir de modelo para a construção do desenvolvimento do socialismo na Rússia devido ao fato que era um país muito atrasado, estava completamente arrasado pela guerra, cercado pelo imperialismo que tentou sufocar de todos os meios a revolução por não saber que era inevitável que acontecesse, portanto ela se deu em condições muito peculiares. 

Rui diz que o PCO vê essa revolução da mesma maneira, se pensarmos na revolução mundial ela não serve, mas se pensarmos em como se faz uma revolução sim ela serve como modelo, ao contrário do que pensa a esquerda em geral. Esse é o pensamento da burguesia que procura empurrar goela abaixo a ideia de que se a revolução na Rússia fracassou fica decretado o fracasso de toda revolução socialista. 

E acrescenta que “os coxinhas de hoje reproduzem essa ideia quando dizem onde foi que o socialismo deu certo?” E Rui responde à pergunta dizendo que não deu certo porque nunca existiu o socialismo, o que houve foram revoluções contra a ordem capitalista e fazem parte do processo de decomposição do capitalismo. Nem Cuba é socialista nem a Rússia foi, os próprios dirigentes russos jamais achavam que havia socialismo lá. O socialismo é um processo que ainda está em andamento.

De um modo geral a marca registrada do revisionismo do marxismo de hoje é esse desprezo pela Revolução Russa e esse é um dado muito importante para identificar organizações que mesmo tendo sido marxistas em algum momento resolveu abandonar as concepções fundamentais. Os revisionistas da Revolução Russa acabam se contrapondo ao marxismo por não compreenderem que o que aconteceu no período dela e depois estão inseridos na “etapa aberta de revoluções” descrito pelo próprio Marx. O importante é reconhecer quais as tarefas que devemos seguir para avançar no processo histórico.

Aqui cabe a pergunta, diz Rui, a revolução na Rússia foi tão importante assim? Sim ela foi um acontecimento absolutamente fundamental, respondendo a pergunta. E ele discorre dizendo que as revoluções no curso da humanidade tem uma história, como tudo no mundo. Começa de uma maneira bastante imperfeita, se desenvolve, evolui, atinge a maturidade e depois começa a se espalhar, como o que aconteceu com a revolução burguesa. 

Tem um texto de Marx, A Burguesia e a Contra Revolução, onde ele analisa a história da revolução burguesa e diz que ela atravessou três etapas. A primeira foi a revolução nos países baixos no século XVI com alcance bastante limitado mas foi o primeiro ato revolucionário da burguesia. A segunda foi a revolução inglesa no século XVII, que ele considera que a revolução se tornou uma revolução europeia, influenciando os países da europa e desestabilizando o regime aristocrático. A terceira etapa no final do século XVIII foi a Revolução Francesa, quando a revolução burguesa se transformou num fenômeno mundial, diz Rui.

Então as revoluções não são iguais, existem as revoluções crianças, as revoluções jovens e as revoluções adultas. Existe aqui um ensinamento prático, depois da Revolução Francesa as organizações liberais e democráticas em todos os lugares, considerando os aspectos objetivos, começaram a fazer suas revoluções e todas inspiradas pela Revolução Francesa.

Eles analisaram e chegaram a conclusão que a aristocracia podia ser derrubada, segundo há uma maneira de derrubar a aristocracia que é com a ajuda do povo. O que fizeram? Derrubam a aristocracia, chama uma constituinte e elabora eleições. Tudo isso não surgiu do nada, diz Rui, isso não surgiu da pregação de nenhum revolucionário, surgiu da Revolução Francesa.

Por exemplo, as independências ocorridas nos trinta anos seguintes da Revolução Francesa na América Latina seguiram o mesmo receituário daquela revolução. Ou seja, a burguesia aprendeu a mudar seus próprios países, concluindo que precisavam acabar com a aristocracia por ter consciência do que estava acontecendo. A Revolução Francesa é a revolução onde a burguesia atinge sua maioridade revolucionária, a Revolução Russa é a mesma coisa diz Rui. 

Ela não foi a primeira tentativa da classe operária fazer a revolução, encontramos isso dentro dos próprios movimentos revolucionários da burguesia na França, na Inglaterra, etc. onde a classe operária tentou se colocar à frente na revolução. Em 1830 na França houve uma revolução onde a classe operária assume um papel fundamental que derruba o governo restauracionista. E em 1840 seu papel é ainda mais fundamental, mas vai ser derrotada. Na Alemanha e na Áustria a classe operária tem papel fundamental na revolução também. Em 1870 na experiência da Comuna de Paris a classe operária por sua própria conta e contra a burguesia forma um próprio governo por curto período de tempo. Depois em 1905 na Rússia e finalmente na revolução de 1917, que é a maturidade da revolução proletária e de acordo com as condições do momento.

Como sabemos que se trata de uma revolução madura? Pelo alto nível de compreensão que a classe operária tem na revolução. O partido bolchevique entra na revolução com uma teoria da revolução muito discutida e assimilada de como devia ser a revolução, em segundo lugar é que a classe operária coloca muito claramente a luta pelo poder que retrata o grau máximo de consciência de classe. Nesse sentido, se a classe operária entra em movimento por eleições diretas, por exemplo, isso não configura a intenção da tomada do poder, apesar de se desenvolver nesse sentido. Na Rússia em 1917 a classe operária entrou em movimento pela tomada do poder, com os soviéticos já elaborados.

Outro exemplo de que a revolução na Rússia era madura na revolução proletária, é que os problemas técnicos da revolução são resolvidos de maneira extraordinariamente clara, por exemplo o problema da insurreição, a tomada do poder, onde o próprio Lênin diz que as condições amadureceram para a insurreição, mostrando um nível de consciência agudo, profundo da questão revolucionária.

Por isso, onde as condições haviam amadurecido, o capitalismo estava em crise profunda e a classe operária havia evoluído para a revolução de maneira integral é que essa revolução ficou marcada como muito importante, como um laboratório, um ensaio para a revolução socialista mundial. 

Depois que Lenin, Trotsky e outros decifraram o enigma de como se faz uma revolução ela se espalhou para outros países, mesmo onde os partidos com menos capacidade política e com profundas deformações a classe operária toma o poder da mesma maneira como os russos haviam feito. Isso ocorreu em países como Albânia, Iugoslávia, China, Coréia, etc, sem falar nas tentativas que não foram vitoriosas onde as direções não haviam assimilado integralmente as experiências da Revolução Russa.

Nesse sentido concluímos que a Revolução Russa, dentro de uma escola de estratégia revolucionária, é um laboratório fundamental do processo revolucionário. Esse processo russo encerra uma série de importantes ensinamentos, como por exemplo como agir diante de um golpe de estado. Foi do processo russo que o PCO tirou o posicionamento diante do golpe de estado de 2016 contra Dilma Rousseff, enquanto o restante da esquerda atirou para vários lugares, menos na direção certa, diz Rui. E completa dizendo que o fundamental é estudar essa revolução do ponto de vista histórico mas também prático, pois tem todos os posicionamentos que ocorrem nos dias de hoje como golpes de estado, a arte da insurreição, etc.

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