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Péssimas condições de trabalho

A ganância dos patrões de frigoríficos e os acidentes com amônia

Em busca de aumentar o lucro, os patrões de frigoríficos negligenciam toda e qualquer forma de proteção a saúde e segurança de seus funcionários

Um dos maiores causadores acidentes nos frigoríficos, cuja grande maioria utiliza, é o gás refrigerante amônia.

Qual o sentido da utilização desse gás, sendo ele altamente nocivo à saúde dos funcionários nesse setor, sabendo-se que é corriqueiro as tragédias ocorridas devido à  manutenção, comumente negligenciada pelos patrões?

Um dos principais motivos é o seu custo, que é infinitamente menor que outros métodos para refrigerar os produtos, senão o principal, uma vez que os patrões fazem de tudo para aumentar, cada vez mais, o lucro de suas empresas.

Mortes em frigoríficos 

Esse Diário já escreveu inúmeros artigos relacionados ao vazamento de amônia e suas consequências junto aos trabalhadores, bem como, a vizinhança, inclusive com mortes… são incontáveis acidentes durante meses a fio.

Caso seja feita uma investigação apurada no setor frigorífico, vai se verificar que, todos os dias, em uma ou mais fábricas ocorrem acidentes. Só no final do ano de 2022 e início de 2023, tomando-se pelo que a grande imprensa notícia, mais de cinco operários foram, o que podemos dizer: assassinados pelos patrões, sem contar um incontável número de funcionários e vizinhança que, ao inalar o gás tóxico, têm que ser socorridos em pronto socorros de hospitais, etc., pois as péssimas condições de trabalho, devido a negligência, uma vez que são conhecedores das legislações sobre proteção de segurança e saúde dos trabalhadores, não ligam a mínima.

Um dos casos ocorreu na cidade de Rio Verde, município do Estado de Goiás, onde dois funcionários da BRF vieram ao óbito.

Centro-oeste 14,2% dos acidentes

Não há uma estimativa oficial, porém um levantamento do atendimento de ocorrências envolvendo refrigeração e amônia em Goiás aponta um crescimento significativo ao longo dos anos. Segundo o documento, no Brasil, acidentes ambientais envolvendo produtos perigosos no período de 2006 a 2010, a classe de risco 2, na qual é classificada a amônia, apresentaram o segundo maior número de ocorrências, representando na região Centro-Oeste do país 14,2% dos acidentes.

Os perigos do gás

No portal da internet da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o  Amoníaco, conhecido como Hidróxido de Amônio, cuja fórmula é (NH40H), devido à liberação de Amônia, pode ser sufocante e de extrema irritação aos olhos, garganta e trato respiratório. Dependendo do tempo e nível de exposição, podem ocorrer efeitos que vão de suaves irritações à severas lesões no corpo, devido a sua ação cáustica alcalina. Exposição a altas concentrações – a partir de 2500ppm por um período de 30 min. – pode ser fatal. O contato do Amoníaco pode causar severas queimaduras nos olhos e pele. Extensas queimaduras podem levar à morte. Principais partes atingidas: Olhos, pele e sistema respiratório.

É preciso agir

Os frigoríficos, são rotulados como os campeões em acidentes e doenças ocupacionais e, seus patrões, que empregam um contingente de mais de 500 mil trabalhadores usam esses funcionários, aos quais chamam de “colaboradores” como verdadeiros escravos, porém, esses trabalhadores estão largados à própria sorte. É preciso agir diante de tamanha exploração, todos os sindicatos, bem como entidades de luta ligadas ao setor, com a CUT a frente deve intervir energicamente para mudar essa sorte de coisas, as quais os operários escravos vem sofrendo dos desmandos dos patrões.

Os patrões, para eliminar custos de produção, procuram reduzir a, praticamente zero as formas de prevenção de acidentes, bem como, de doenças do trabalho em suas fábricas, deixando, desta forma, os trabalhadores totalmente vulneráveis.

Mortes em frigoríficos 

Esse Diário já escreveu inúmeros artigos relacionados ao vazamento de amônia e suas consequências junto aos trabalhadores, bem como, a vizinhança, inclusive com mortes… são incontáveis acidentes durante meses a fio.

Caso seja feita uma investigação apurada no setor frigorífico, vai se verificar que, todos os dias, em uma ou mais fábricas ocorrem acidentes. Só no final do ano de 2022 e início de 2023, tomando-se pelo que a grande imprensa notícia, mais de cinco operários foram, o que podemos dizer: assassinados pelos patrões, sem contar um incontável número de funcionários e vizinhança que, ao inalar o gás tóxico, têm que ser socorridos em pronto socorros de hospitais, etc., pois as péssimas condições de trabalho, devido à negligência, uma vez que são conhecedores das legislações sobre proteção de segurança e saúde dos trabalhadores, não ligam a mínima.

Um dos casos ocorreu na cidade de Rio Verde, município do Estado de Goiás, onde dois funcionários da BRF vieram ao óbito.

Centro-oeste 14,2% dos acidentes

Não há uma estimativa oficial, porém um levantamento do atendimento de ocorrências envolvendo refrigeração e amônia em Goiás aponta um crescimento significativo ao longo dos anos. Segundo o documento, no Brasil, acidentes ambientais envolvendo produtos perigosos no período de 2006 a 2010, a classe de risco 2, na qual é classificada a amônia, apresentaram o segundo maior número de ocorrências, representando na região Centro-Oeste do país 14,2% dos acidentes.

Os perigos do gás

No portal da internet da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o Amoníaco, conhecido como Hidróxido de Amônio, cuja fórmula é (NH40H), devido a liberação de Amônia, pode ser sufocante e de extrema irritação aos olhos, garganta e trato respiratório. Dependendo do tempo e nível de exposição, podem ocorrer efeitos que vão de suaves irritações à severas lesões no corpo, devido a sua ação cáustica alcalina. Exposição a altas concentrações – a partir de 2500ppm por um período de 30 min. – pode ser fatal. O contato do Amoníaco pode causar severas queimaduras nos olhos e pele. Extensas queimaduras podem levar à morte. Principais partes atingidas: Olhos, pele e sistema respiratório.

É preciso agir

Os frigoríficos, são rotulados como os campeões em acidentes e doenças ocupacionais e, seus patrões, que empregam um contingente de mais de 500 mil trabalhadores usam esses funcionários, aos quais chamam de “colaboradores” como verdadeiros escravos, porém, esses trabalhadores estão largados à própria sorte. É preciso agir diante de tamanha exploração, todos os sindicatos, bem como entidades de luta ligadas ao setor, com a CUT a frente deve intervir energicamente para mudar essa sorte de coisas, as quais os operários escravos vêm sofrendo dos desmandos dos patrões.

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