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Mentira de ONG sionista

A farsa do “crescimento do antissemitismo”

A Liga Anti-difamação, ONG sionista que se ocupa em difamar e perseguir aqueles que lutam contra o sionismo, conta como antissemitismo os protestos a favor da Palestina

Segundo o imperialismo e sua imprensa, toda crítica ao Estado de “Israel” e ao sionismo é antissemitismo. Isto não é algo recente. Ocorre já há décadas. Desde que o imperialismo resolveu se fingir de defensor dos judeus, ou seja, no pós Segunda Guerra Mundial.

Agora, após a ação heroica da resistência armada palestina, no dia 7 de outubro, ação que mostrou a profunda debilidade de Israel e do imperialismo ianque, os serviços de inteligência dos EUA e de Israel intensificaram a campanha “contra o antissemitismo”.

Através de toda a imprensa burguesa, estão espalhando a história de que casos de antissemitismo aumentaram exponencialmente desde a ação revolucionária do Hamas e outros grupos da resistência palestina.

Contudo, conforme constatado pelo sítio Mintpress, trata-se de mais uma mentira propagada pelo complexo de desinformação do sionismo.

Dessa vez, partiu da ADL, a Liga Anti-difamação. Uma ONG sionista situada em Nova Iorque que se encarrega de perseguir todas aqueles que lutam contra o Estado nazista de Israel e contra a doutrina supremacista e racista do Sionismo. E qual um dos principais modus operandi da Liga Anti-difamação? Difamar os outros, acusando-os de antissemita.

Nesse sentido, os supostos casos de “antissemitismo” levantados pela ADL levam em conta o que? Todos os protestos em prol do povo palestino, contra o genocídio perpetrado por “Israel”.

Assim, segundo a ONG sionista, houve um crescimento em 400% de episódios antissemitas ao redor do mundo.

Vê-se o tamanho da farsa: os casos de “antissemitismo” levantados pela ADL são protestos em defesa de um povo semita. Maior farsa, difícil.

Vejamos o que diz o sítio Mintpress:

“Como prova desta onda, a ADL publicou um mapa interativo (e atualizado regularmente) de centenas de incidentes em todo o país. No entanto, incluídos neste mapa de ódio antijudaico estavam 153 comícios e manifestações pela Palestina, que a influente ONG rotulou reflexivamente como problemática, não fornecendo mais provas. Houve também mais 84 manifestações nos EUA que a ADL alegou “apoiar o terror”. Estes protestos, insistiu a organização, incluíam ‘apoio implícito explícito ou forte ao Hamas’, embora, mais uma vez, o mapa não dê mais explicações”.

Ora, se apoiar o Hamas e o restante da resistência armada palestina é ser antissemita, então o destino dos palestinos é serem aniquilados ou, na melhor das hipóteses, serem expulsos definitivamente de suas terras, para nunca mais voltarem. Afinam, em quase um século, todos os protestos pacíficos de palestinos contra a ocupação sionista foram respondidos com bombardeios e uma violência de tipo nazista. Israel jamais deu outra alternativa aos palestinos senão resistirem de armas em mão.

Além disto, o programa atual do Hamas é expresso em dizer que não são contra os judeus, mas apenas contra os sionistas e o Estado de “Israel”, o que são coisas completamente diferentes.

Ainda segundo o Mintpress, a ADL considerou como antissemitismo o fato de que uma pessoa portanto uma bandeira de “Israel” foi escorraçada de uma manifestação em defesa da Palestina e contra o genocídio:

“Outros episódios incluídos na lista ADL também são potencialmente questionáveis. Por exemplo, um incidente em Chicago foi descrito como tal: ‘Indivíduos num comício pró-Palestina perseguiram e agrediram fisicamente um indivíduo que segurava uma imagem de uma bandeira israelita’. Pela descrição, não está nada claro se se tratou de um ataque anti-semita ou de um conflito entre grupos rivais que protestavam. Se um indivíduo aparecesse num comício pró-Israel com uma bandeira palestiniana e fosse agredido, isso constituiria necessariamente um crime de ódio islamofóbico?”

Vejamos: desde o dia 7 de outubro Israel vem provocando um genocídio contra os palestinos. Mais de 10 mil pessoas foram mortas. Cerca de 4 mil crianças. Um sionista aparecer com uma bandeira de Israel em uma manifestação pró-Palestina é claramente uma provocação. Ser escorraçado por isto não é um caso de antissemitismo. Classificar esse episodio como antissemitismo seria o mesmo de acusar alguém de ser racista contra alemães por atacar um alemão portando uma bandeira nazista.

Conclui-se, portanto, que a história de que o antissemitismo aumentou exponencialmente desde o 7 de outubro, em razão do genocídio perpetrado por Israel, é uma farsa. Se houve aumento nos casos de antissemitismo, certamente não foram nas proporções divulgadas pela imprensa burguesa, que pega suas informações da ONGs sionistas, as quais não são dignas de confiança.

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