Em entrevista ao golpista O Estado de S. Paulo, dia 12, a debutante de feiticeira, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), deixou claro que ela e o seu atual partido, o PSB, querem assumir o lugar da falida terceira via, do PSDB e cia., com um disfarce mais crível de esquerda.
Segundo a deputa da “bancada do Lemman”, o bilionário trambiqueiro das Lojas Americanas que patrocinou campanhas de integrantes de diversos partidos por meio de suas fundações:
“O PSB é um partido independente de centro-esquerda. Faz falta ao Brasil uma centro-esquerda forte e pujante. Faz falta uma esquerda com uma visão econômica de centro e pautada em dado. Faz falta um centro progressista que seja contra ditaduras de esquerda. O PSB fez uma declaração fortíssima sobre o que acontece na Nicarágua. Falta espaço para uma visão que seja democrática até o último fio de cabelo. O PSB é um partido grande de gente como Eduardo Campos, Márcio França e Geraldo Alckmin. Tem história e tamanho para ocupar seu lugar. Não sei dizer se estaremos ou não ao lado do PT nas eleições.”

Tabata procura encobrir o mais grotesco neoliberalismo, no aspecto econômico, e como não poderia deixar de ser, o direitismo, no sentido político, pró-imperialista, defensor da destruição da economia nacional em favor dos banqueiros. Afinal, o “centro” político é o principal responsável pelo golpe de 2016 e pela destruição da economia nacional.
Fala ainda em romper com a polarização entre o petismo e o bolsonarismo. E que seu atual partido e do ex-residente do PSDB, o vice Geraldo Alckmin, “tem tamanho para ocupar este espaço”. Ou seja, seria o PSB postulante a aglutinar e representar a direita do país, defensora da “terceira via”. Depois da quase desintegração do PSDB.
No fundo, o papel do PSB, de Tabata do Amaral, do PSOL, de Guilherme Boulos, e de outros “esquerdistas”, na atualidade, é de defender os interesses da burguesia nacional e do imperialismo com uma roupagem esquerdista.
É uma política para desmobilizar, despolitizar, desorganizar e desarticular o movimento operário-popular, derrotar a esquerda e impedir o avanço das forças do povo. Ou seja, é uma esquerda que é a mais perfeita tradução da direita. Que precisa ser amplamente denunciada pela esquerda combativa, entre os trabalhadores e a juventude.