A guerra por procuração levada adiante pelo imperialismo na Ucrânia contra a Rússia está cada vez menos popular entre a população europeia.
No início do conflito, tivemos o bombardeio da imprensa imperialista demonizando o povo russo e o presidente Vladimir Putin; e também propagando os ataques de bandeira falsa feitos a mando do imperialismo, como sendo de autoria do exército russo, como o mais notório deles: o caso do Nord Stream.
Houve quem acreditasse na farsa, porém o tempo passou e a verdade acabou vindo à tona. Uma coisa que a grande imprensa já não consegue esconder é o fato de que as sanções econômicas acabam por prejudicar mais a população da Europa ocidental do que a economia russa.
Todo esse panorama, juntamente com desespero atual do presidente fantoche ucraniano, Volodymyr Zelensky, pedindo por mais armas e munições para dar continuidade ao conflito, onde sua derrota é certa e já dá sinais de esgotamento e da perda quase total do apoio da população europeia.
O instituto de pesquisa Forsa foi a campo realizar uma enquete com a população alemã sobre a questão do envio de mísseis de longo alcance pelo governo alemão para as forças ucranianas. Os mísseis em questão, possuem uma ogiva de 500 kg e alcance de 500 km, o que possibilitaria atacar o interior do território russo a partir das fronteiras ucranianas.
O resultado da enquete apontou a aprovação de apenas 28% por parte dos cidadãos alemães, a grande maioria dos consultados, 66%, desaprovam a medida.
Quanto ao governo alemão, o envio do armamento de alto poder destrutivo é visto com desconfiança, acredita-se que ele possibilitará a escalada do conflito de maneira descontrolada.
O chanceler Olaf Scholz e o ministro da Defesa, Boris Pistorius, vieram a público rejeitar a ideia do envio dos suprimentos. O chanceler alega concordar com o presidente norte-americano Joe Biden, que não se deve usar armamentos para atacar o território russo, já o ministro declarou que a entrega dos mísseis “não são nossa principal prioridade no momento”.
A Alemanha é o país que mais sofreu as consequências das sanções econômicas aplicadas à Rússia, sua economia, mesmo sendo das principais da Europa e do mundo, é totalmente dependente do gás russo, o que vem causando uma intensa crise no país.
Como não poderia deixar de ser, quem mais sofre numa crise econômica é a própria população, dessa maneira, é natural que o conflito perca a popularidade com os alemães
Inúmeras manifestações vêm ocorrendo na Europa, a insatisfação é crescente. Soma-se a isso a verdadeira rebelião dos países atrasados por todos dos continentes contra a dominação imperialista.
A Alemanha, apesar de ser uma das principais economias integrantes do imperialismo, é também subalterna aos interesses do imperialismo americano, que pode estar arrastando o mundo para um conflito em larga escala.