Há 62 anos atrás o Estados Unidos fracassava em sua missão de derrubar a revolução cubana, forças paramilitares anticastristas formada por contrarrevolucionários cubanos, treinados pela CIA e, apoiados pelas Forças Armadas dos EUA foram expulsos pela força revolucionária, pelo povo cubano. Essa operação ficou conhecida como “Invasão da Baía dos Porcos”, o plano foi lançado nos 100 primeiros dias do presidente norte-americano ‘democrata’ John F. Kennedy, no dia 20/04/1961.
O ataque à Baía dos Porcos, fazia parte da “Operação Mangusto”, consistia em assassinar Fidel Castro, líder da revolução e derrubar o governo de trabalhadores recém instalado, Kennedy não queria envolver diretamente o governo estadunidense, então treinou à oposição exilada em Miami e atuou mandando mercenários para barrar a revolução. A tentativa foi um fracasso, o imperialismo é uma força poderosa, intervém em todos os estados subdesenvolvidos, porém não é invencível, o povo armado é um oponente à altura. Após três longos dias de combate, os capangas do imperialismo foram derrotados e Fidel declarou: “vitória sobre o imperialismo americano”, e o EUA iniciou sua política criminosa de embargo econômico.
O governo cubano estava preparado para o ataque, Che Guevara, outro importante líder do movimento 26 de julho, alertou F. Castro sobre a possibilidade de uma tentativa de golpe de estado, inclusive prevendo uma tentativa de atentado à sua vida. Isso se deu através da experiência política, Che tinha visto um golpe semelhante na Guatemala em 1954, quando o maior algoz do proletariado; imperialismo, sob uma operação da CIA administrada por D. Eisenhower derrubou o governo eleito democraticamente de Jacobo Árbenz Guzmán que havia feito reformas hostis ao Estados Unidos, instaurando uma ditadura que estipulou 140-250 mil mortos, isso segundo dados oficiais, arrasando à sociedade de Guatemala.
Desde o período conhecido na história como “Guerra Fria”, o EUA derrubou inúmeros regimes, instalou várias ditaduras submissas a Washington e foi responsável por um número enorme de catástrofes humanitárias, nenhum governo nacionalista que não chamasse o povo às ruas sobreviveu, é necessário ficar alerta e mobilizar a única força capaz de derrotar o capitalismo em seu estágio atual de dominação assim como os camaradas cubanos, que lutaram bravamente por sua independência.