Uma delegação do Wikileaks vai chegar na próxima quinta-feira (24) ao Brasil como parte de um giro internacional do seu porta-voz, Kristinn Hrafnsson, e do seu editor, Joseph Farrell, pela América Latina.
Eles estão em campanha pela liberdade de Julian Assange, fundador e maior expoente do portal de vazamento de informações secretas de interesse do público. Assange é um preso político dos EUA, do Reino Unido e do imperialismo mundial, precisamente por ser o maior responsável pelas revelações de torturas e outros crimes desses governos cometidos neste século.
A equipe deverá se encontrar com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e com membros de sua equipe de transição. Lula já criticou os países imperialistas pela perseguição política a Assange e o apoio do governo brasileiro à causa da sua libertação certamente seria um trunfo para os defensores da liberdade de expressão ─ ao mesmo tempo que indisporia ainda mais o novo governo com o imperialismo.
O Wikileaks irá se reunir, nessas visitas que está realizando na América Latina, com movimentos sociais, políticos de esquerda e outras organizações e pessoas que defendem a liberdade de Assange.