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COVID 19

Volta da obrigatoriedade de usar máscaras na Bahia

Mutações da variante Ômicron BQ.1 e BA.5 podem se espalhar durante final de ano e férias

O Governador da Bahia, Rui Costa (PT), assinou decreto que afirma a obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares e transportes públicos no estado da Bahia. O decreto vale a partir de 30/11, data de sua publicação. A medida pretende ser uma forma de prevenção ao aumento de infecções por COVID 19, que vem crescendo em todo o Brasil nos últimos dias. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia, até o último dia 28/11, havia 5274 pessoas com a doença no estado. O número de internações na Bahia cresceu também. O decreto exige uso de máscaras em shopping centers, bancos, lotéricas, restaurantes, igrejas, museus, escolas, prédios públicos e transportes públicos. Servidores públicos e frequentadores dos serviços públicos devem também apresentar comprovante de vacinação pelo aplicativo Conecta SUS.

Outro fator preocupante segundo as autoridades baianas é a cobertura vacinal da Bahia: apenas 47% dos adultos acima de 40 anos receberam a segunda dose de reforço da vacina. Informações completas e atualizadas, por faixa etária, podem ser encontradas no sítio da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB). Ontem (30/11), a Secretaria afirmou que a enfermaria pediátrica está com ocupação de 90% e a adulta, 54%. Nas UTIs, a ala adulta está com ocupação de 75% e a infantil, 35%.

Tanto no Brasil quanto no exterior, o número de pessoas infectadas por COVID tem aumentado, porém com menor letalidade e maior poder de infecção que em ondas anteriores. Segundo especialistas, os picos de infecção ocorrem quando há novas variantes ou subvariantes do vírus, pois há fatores das mutações de determinadas proteínas do COVID 19 que “enganam” nosso sistema imunológico, re-infectando pessoas já infectadas por outras variantes ou aquelas que foram vacinadas, causando-lhes sintomas menos intensos que em ondas anteriores.

Em declaração à CNN Brasil, infectologista do Instituto Emílio Ribas afirmou que: “Em termos de sintomatologia das subvariantes da Ômicron – a BQ.1 e a BA.5 que são as mais comuns atualmente, eu diria que os sintomas são semelhantes ao que a gente sempre viu, mas a fadiga, o cansaço, chama muito atenção. O paciente pode ter coriza nasal, dor de garganta, dor de cabeça, febrícula, calafrio, mas o que realmente está chamando atenção dessa vez é esse cansaço”.

A proximidade das festas de final de ano, férias, verão e, mais adiante, o carnaval, que também atrai muitos turistas à Bahia, pode se tornar um epicentro de contaminação, caso os casos comecem a se multiplicar no período pré-férias, entre o fim de novembro e início de dezembro. A cidade e o estado, em tal cenário, receberiam de braços abertos e sem prevenção alguma pessoas do mundo todo.

As organizações operárias devem tomar a frente da situação conforme ela se desenvolva, com uma política própria, independente da burguesia para lidar com a doença que ainda persiste. A quebra das patentes das vacinas, para a elaboração de uma imunização de fato, que não esteja dependente aos lucros das gigantes farmacêuticas é a forma de superar o COVID.

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