A véspera de feriado foi de festa para os jovens de São Paulo. Na última segunda-feira (14), a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) organizou o seu primeiro karaokê, ou melhor, KaraoChê, para membros, militantes e jovens que simpatizam na luta pelo socialismo.
A 1ª edição do KaraoChê foi uma das diversas atividades realizadas pela AJR, que unem tanto o teor festivo quanto a política, que não pode estar de fora. O evento foi um sucesso, tendo a participação de diversos jovens para cantar principalmente músicas brasileiras e latino-americanas de forma geral. A primeira música cantada na noite foi “Como Dois e Dois”, em homenagem à Gal Costa, cantora brasileira que morreu na última semana. Ao decorrer da noite, tivemos de Luiz Gonzaga e Chico Buarque até artistas contemporâneos, sejam de samba, música pop, rock ou do estilo que for.
A atividade, iniciada às 20h, contou com o esforço de cada membro da AJR e militantes do Partido da Causa Operária para a sua organização tanto nos aspectos práticos, quanto nos fins decorativos. Fora do horário de trabalho, foram horas e horas investidas pelos membros da Aliança da Juventude Revolucionária para fazer com que o KaraoChê saísse da melhor forma possível.
O evento foi sediado no Jacobinos Bar, na rua Serranos (Saúde), com várias mesas para os presentes, que podiam cantar músicas à vontade e consumir o que quisessem do bar. Uma nota interessante é que, sem exceção, todos os presentes cantaram ao menos uma música. Além de deixar o local decorado e no estilo, os membros da AJR aplicaram seus esforços também para convocar os contatos e simpatizantes da luta revolucionária.
Por mais diferenciado que tenha sido o KaraoChê, ele é uma atividade dentre as quais a AJR se propõe a fazer. No meio do ano aconteceu o 2º Congresso da juventude do Partido da Causa Operária, cujas atividades estão presentes, inclusive, nas resoluções votadas e aprovadas pelos delegados. Para quem não conhece, portanto, a AJR é um coletivo que marca sua presença na luta não apenas nas universidades, como fazem algumas organizações estudantis, mas também na luta política do dia-a-dia. O coletivo entende, por exemplo, que a luta por Lula presidente e a luta contra o teto de gastos é fundamental para o desenvolvimento de uma juventude mobilizada, política, e com seus direitos garantidos. É impossível discutir questões internas da educação de maneira restrita quando o governo decide cortar gastos da educação, ameaça fechar universidades públicas e defende, por um lado, a militarização das escolas e, por outro, o aumento de escolas particulares. A Aliança da Juventude Revolucionária está presente na luta contra os setores reacionários da sociedade e na vanguarda da luta por um governo operário.
Com o sucesso do KaraoChê, em sua primeira edição, outros eventos já estão sendo planejados e os jovens, independente de serem militantes ou simpatizantes, estão mais do que convidados para todas as atividades que acontecerem. É possível se manter informado tanto pelo Diário Causa Operária como pelas redes sociais do Partido da Causa Operária e seus militantes.
Por fim, como diria Che Guevara, “ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”.