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Kylian Mbappé

Um carreirista mimado travestido de jogador de futebol

Jogador da seleção francesa é a antítese do futebol-arte

Uma das cenas mais bizarras da bizarríssima final da Copa do Mundo do Catar foi o presidente da França, Emmanuel Macron, dando consolo ao atacante Kylian Mbappé. O jogador havia acabado de perder a partida para a Argentina, frustrando o título almejado por sua seleção.

Tudo bem, ninguém gosta de perder. Todo mundo tem o direito de ficar triste quando perdeu um jogo. Mas me pergunto: qual o verdadeiro significado da tristeza de Mbappé?

Os jogadores brasileiros, após a trágica eliminação para a Croácia, ficaram desolados. Neymar, Raphinha, Vini Jr. — enfim, toda uma geração — caíram no choro. E nada mais natural.

Neymar e companhia são donos do melhor futebol do mundo, são vítimas de uma pressão gigantesca e foram derrotados em uma das grandes injustiças das últimas copas. Mas há muito mais que isso.

Para os jogadores brasileiros, vencer a Copa do Mundo vai muito além da competitividade. Vencer a Copa do Mundo é a última etapa de uma jornada de superações, que começa desde o dia em que os craques nascem. Os jogadores brasileiros são, em sua esmagadora maioria, muito pobres e têm, no esporte, sua única esperança de “ser alguém”. A vitória no esporte não se dá unicamente pelo dinheiro ou pelo status, mas sobretudo pela vontade de trazer orgulho a seu povo sofrido, à sua família sem perspectivas, aos seus iguais. Vencer a Copa do Mundo, para os brasileiros, é dizer a todo o povo pobre: “levantem a cabeça”!

O choro é, portanto, mais que compreensível. A vontade imensa de orgulhar o País que tanto amam foi enfrentada com uma igualmente grande frustração. “E se eu me esforçasse mais ali?”, “e se o juiz não roubasse tanto?”, “e se aquela bola entrasse?” — mil perguntas explodem em suas cabeças.

Na cabeça de Mbappé, não passa nada disso. Até porque ele, bem como seus colegas, são capazes de perder uma final nos pênaltis e não chorar. Os jogadores de um time europeu, afinal, são meros profissionais — isto é, burocratas —, e não apaixonados pelo esporte. Não carregam as esperanças de uma nação, mas apenas os interesses especulativos de seus banqueiros.

Se não há choro na França, há, contudo, um tipo de reação emocional — aquela que levou ao consolo do presidente francês: a irritação. Não com a arbitragem, com a imprensa ou com a sabotagem, o que seria perfeitamente legítimo por parte dos jogadores brasileiros. Mas sim uma irritação mimada, que corresponde à frustação com sua própria incompetência, incapaz de alcançar os seus objetivos para subir na carreira.

Mbappé não se frustra porque não levará alegria ao seu povo, se frustra como um policial que não conseguiu bater a sua meta de flagrantes e, por isso, não ganhará uma gratificação. Não foi campeão, o que tornou mais difícil que se tornasse o melhor jogador da Copa e, assim, o melhor jogador do ano. O que impacta diretamente nas regalas que tem no clube, no seu salário e no seu status.

E para comprovar isso, basta ver que está presente no jogador a outra face do mimo: a arrogância. Como representante da seleção de um país imperialista, Mbappé foi educado a pensar que é superior a todo o globo terrestre. Tanto é assim que declarou que o futebol europeu era superior ao sul-americano. Quebrou a cara! Perdeu a final para a Argentina…

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