O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, aprovou o envio das forças armadas para 11 estados do país no primeiro turno das eleições, com a justificativa de reforço da segurança. Os pedidos são realizados pelo Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado, e aprovados pelo TSE, a decisão ainda será validada pelo plenário do tribunal.
Os estados aos quais as ditas forças de apoio serão enviadas são: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará , Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins, para a votação no dia 2 de outubro. Nas eleições de 2018, as forças armadas também se fizeram presentes, em 510 locais em 11 estados, agora, serão 561 locais, também em 11 estados.
No total, serão em torno de 30 mil militares que irão observar as eleições. Segundo nota do TSE, numa atuação para “garantir o livre exercício do voto, a normalidade da votação e da apuração dos resultados”.
Numa demonstração de porque o armamento civil e a constituição de uma força de proteção nacional através da organização dos trabalhadores e da própria população, as eleições estão nas mãos de duas instituições profundamente golpistas: o TSE, presidido pelo ministro do golpe de 2016 do STF, Alexandre de Moraes, e as forças armadas. O mais básico da democracia burguesa, que seriam as eleições, não consegue ser garantido de maneira minimamente democrática pelo regime.