O reajuste entrou em vigor na última terça-feira (4) nas cidades de Itapecerica da Serra e Francisco Morato.
Em Guarulhos, Diadema, São Bernardo do Campo e Franco da Rocha, a medida passou a valer já neste domingo (2). Em Mauá, o novo valor será cobrado a partir do dia 29.
Em Guarulhos, a passagem passou de R$4,45 para R$4,90, no Bilhete Único, e de R$4,70 para R$5 também no domingo domingo (2).
Uma terceira tarifa, paga pelas empresas por meio do vale-transporte a seus funcionários, custará R$ 5,50.
Já em São Bernardo, a tarifa passou de R$4,75 para R$5,10.
Em Diadema, um decreto do prefeito reajustou de R$4,75 para R$5,10 a passagem em dinheiro também a partir de 2 de janeiro.
Para o pagamento da tarifa através do Cartão Sou+ Diadema, o valor da tarifa será mantido em R$4,25. Já o Vale Transporte subsidiado para as empresas terá o valor da tarifa será de R$6.
Em Mauá, o transporte público municipal passará de R$ 5,30 para R$ 6,00, conforme decreto do prefeito, Marcelo Oliveira, publicado na terça-feira (28) e que só entrará em vigor em 30 dias, a partir de 29 de janeiro.
Há ainda uma tarifa social vigente na cidade, para pagamento através do “Cartão SIM”, que será de R$ 4,20 no cartão e R$ 5 em dinheiro.
Em Francisco Morato, a passagem passou a custar de R$ 4,90nesta segunda (3). Na cidade, segundo a gestão, o transporte público é feito pela Auto-ônibus Moratense. Atualmente, a tarifa é de R$ 4,60.
Em Franco da Rocha, o valor da passagem passou de R$4,80 para R$5.
Em fevereiro de 2021, a PM reprimiu um ato pelo contra o fim da gratuidade da passagem para idosos.
É preciso compreender a relação dos ataques destes governos com o golpe de estado no País e com aumento da repressão. Os supostos opositores de Bolsonaro, a dita direita “civilizada”, o PSDB, comandam uma verdadeira ditadura contra a população da capital e de todo o estado de São Paulo há quase 30 anos. Os setores atingidos por essa política criminosa precisam se organizar para colocar abaixo o governo Doria.
A luta pela extinção da PM é fundamental para acabar com a repressão que os governos golpistas comandam contra a população. A violência estatal tem sido empregada contra todos os setores que lutam contra a destruição dos direitos: servidores, professores, estudantes e todas as organizações populares. É preciso unir todos os setores da população pelo fim da PM, dos governos do PSDB e do golpe de estado nos País.
Os estudantes e o conjunto da população também precisa, urgentemente, organizar verdadeiros atos de massas exigindo a gratuidade da passagem de ônibus para os setores mais empobrecidos da classe operária e para a juventude. Junto com a luta contra a volta às aulas e o EAD, o movimento estudantil precisa encabeçar grandes mobilizações pelo passe livre, tal como realizou em 2013, colocando a direita contra a parede e mostrando a força da juventude organizada.