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Capitalismo em crise

Segundo imprensa imperialista, Alemanha está à beira do colapso

Grande imprensa critica administração de chanceler alemão e afirma que catástrofe está próxima

O sistema econômico mundial está ruindo e o acordo comercial mundial controlado pelo império está por um fio. Recentemente, foi publicado pelo jornal burguês Bloomberg que a Alemanha está com um ultimato para resolver os problemas energéticos do país, visto que uma das maiores crises econômicas em conjunto com a estação mais fria do ano estão por vir devido aos aumentos nos preços do gás natural.

O site da Bloomberg dedicou extensa matéria para relatar as manobras que o país deve enfrentar para passar por essa crise e ressaltou a inércia do Chanceler Olaf Scholzs. Definitivamente, o governo desse figurão está manchado e a burguesia quer sua cabeça devido à demora em lidar com essa vulnerabilidade da Alemanha.

Com os barris equivalentes em energia no valor de US$ 600,00 a crise se aprofunda no país que começa a jogar nas costas do povo todo o peso da política de compadres dos países imperialistas.

Recentemente, o país começou a racionar energia. O Palácio presidencial em Berlim já não é mais ligado à noite e várias cidades estão cortando a água quente de chuveiros e de piscinas em comércios. Os países “aliados” estão de mãos atadas devido a problemas com sua rede energética. A França, por exemplo, está com alguns reatores com problemas técnicos e os outros países enfrentam o mesmo drama do inverno.

A própria imprensa burguesa tenta culpar a Rússia por fazer da Gazprom PJSC o intermediário de suas ações políticas. Ela foi recentemente culpada de reduzir cerca de 20% da capacidade do principal oleoduto Nord Stream, algo que fez com que o preço do gás saltasse 30%.

Setores das empresas alemãs, como a BASF SE, e mais de 500 empresas alemãs estão considerando reduzir os gastos com energia reduzindo a produção e/ou descontinuando linhas produtivas. No caso da BASF, a mesma irá cortar a produção de gás amônia. Inclusive, entre os projetos da BASF, está a mudança parcial da fonte de energia de suas principais plantas industriais.

Os alarmes tem sido graves: o Bundesbank aponta que, com a redução da venda de gás para a Alemanha, o país terá perdas em torno de US$ 225 bilhões. Diante desse cenário, o maior medo da burguesia é perder competitividade a médio prazo e, a longo prazo, se desindustrializar. Por isso, já estão procurando novas alternativas energéticas como a mudança para a Turquia, ou alternativas de matrizes energéticas.

No entanto, para a burguesia, a saída parece um pouco menos tortuosa do que para o povo alemão que tem 41 milhões de casas aquecidas pelo gás natural, ou seja 50% da população alemã está à mercê dessa crise que sequer foi pensada pelos imperialistas quando decidiram boicotar a Rússia.

A política genocida imperialista está forçando a Rússia a se compadecer com a situação. Em outras palavras, estão jogando o povo no inferno do frio europeu para servir de moeda troca na política energética e na política de guerra.

Ao mesmo tempo, tentam lançar a propaganda na máquina de informação burguesa de que o povo apoia os desperdícios de verba pública numa guerra da Otan, que não tem apoio da população em geral, e é estranha aos alemães. Afinal, ela nada tem a ver com o conflito na Ucrânia.

Decerto que a Rússia já previa seu ataque à Ucrânia, mas tudo dependeria de como a própria Ucrânia se alinharia com a Otan (Partido da Guerra do imperialismo). Agora, os imperialistas estão utilizando o povo como ferramenta de troca política no comércio de energia. Mais uma prova de seu caráter político devastador.

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