─ Sputnik News ─ A Rússia iniciou sua operação especial militar na Ucrânia em 24 de fevereiro atendendo ao chamado das recém-reconhecidas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk após inúmeras tentativas de estabelecer que órgãos internacionais ocidentais intercedessem junto a Kiev para que o conflito estabelecido em Donbass, denunciado por Moscou, fosse encerrado pelas vias diplomáticas.
Ao contrário do que se esperava, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e aliados ocidentais, fortemente influenciados pelos EUA, alimentaram a escalada de tensões na região, adotando, como consequência à operação russa, uma dura bateria de sanções contra parlamentares, empresários, governo e meios de comunicação russos, afetando a economia do país de forma declarada em uma verdadeira guerra híbrida, segundo o Kremlin.
Depois da última rodada de negociações, o lado ucraniano desistiu de sua intenção de retomar a Crimeia e Sevastopol pela via militar, o que para a Ucrânia, passa a ser possível exclusivamente por via negocial. Ainda de acordo com o representante do Kremlin nas negociações, Vladimir Medinsky, as proposições ucranianas serão estudas cuidadosamente por Moscou.