─ Sputnik News ─ A partir das 14h00 (08h00, no horário de Brasília) desta segunda-feira (25), as Forças Armadas da Rússia e as tropas da República Popular de Donetsk (RPD) cessam unilateralmente quaisquer ações militares perto da metalúrgica Azovstal em Mariupol, informa o Ministério da Defesa da Rússia.
Rússia exige que Kiev ordene aos nacionalistas “entrincheirados” na metalúrgica de Azovstal para libertarem civis que possivelmente lá estejam, disse nesta segunda-feira (25) o coronel-general Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia.
“Caso haja civis na metalúrgica exigimos decisivamente que as autoridades de Kiev emitam imediatamente a devida ordem aos comandantes de formações nacionalistas para a libertação deles [civis]”, solicitou o coronel-general. Segundo Mizintsev, esta solicitação será expressa de forma ininterrupta às formações ucranianas em Azovstal por meio de canais de rádio a cada 30 minutos.
Além disso, a Rússia informou imediatamente o lado ucraniano sobre esta questão através da vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk.
Mizintsev informou também que o Exército russo está pronto para mais uma vez abrir um corredor humanitário para saída de civis do território da Azovstal, em Mariupol. O general explicou que a Rússia está respondendo às contínuas afirmações do lado ucraniano sobre uma suposta presença de civis no território da metalúrgica, e está pronta para abrir um corredor para a saída deles. Para isso, o lado russo está disposto a implementar o regime de “cessar-fogo” e afastar as unidades de combate para distâncias seguras.
O sinal para iniciar a ação humanitária será o levantamento de bandeiras brancas por aqueles que queiram aproveitar a oportunidade para se retirar ou se render. Não há quaisquer obstáculos para a saída de civis, a não ser pela decisão das autoridades de Kiev e dos comandantes nacionalistas de continuar a usar civis como “escudo humano”.
Na quinta-feira (21), Vladimir Putin, presidente da Rússia, ordenou parar a investida contra militares ucranianos na zona industrial de Mariupol, citando a necessidade de preservar as vidas dos soldados russos.Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”.