─ Sputnik News ─ As conversações estão alegadamente sendo conduzidas a nível governamental, com pouco envolvimento direto das companhias petrolíferas dos referidos países. Os volumes e os termos do acordo proposto ainda estão em fase de preparação.
Geralmente, a China não revela a dimensão da sua reserva estratégica de petróleo. No entanto, em um relatório de 2016, o país indicou que a reserva tinha uma capacidade total de cerca de 500 milhões de barris.
“O gigante industrial asiático depende das importações de petróleo para a grande maioria de seu consumo, com entregas principalmente do Oriente Médio, Rússia, África e Brasil. Em 2020 a Rússia cobriu 15,8% das necessidades de petróleo da China.”
As negociações em curso entre Moscou e Pequim surgem em meio a relatos de que os EUA estão debatendo formas de apertar o cerco às receitas de petróleo da Rússia, que cresceram mais de 50% no mês passado, não obstante a proibição de importação dos EUA e do Reino Unido e outras restrições.
Atuais e antigos funcionários do governo dos EUA informaram ao The New York Times na quinta-feira (19) que a atual estratégia de Washington pretende encorajar os países a desistirem do petróleo russo nos próximos meses, e impor a proibição de exportação de tecnologias do setor petrolífero para a Rússia para “paralisar” suas companhias petrolíferas a longo prazo.
Nesta terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou não pode impedir a Europa de cometer “suicídio econômico” a mando dos seus “suseranos americanos”, e pediu ao governo russo desenvolver medidas para tirar proveito da miopia estratégica da União Europeia.