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Judeus pelo nazismo?

Rússia denuncia: “Israel apoia regime neonazista de Kiev”

Mostrando que é mesmo um Estado fascista, Israel apoia o regime sustentado pelo nazismo

Sergei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, denunciou nesta terça-feira (3), em comunicado que Israel “apoia o regime neonazista na Ucrânia”. 

Já se sabe que mercenários israelenses estão lutando na Ucrânia ao lado do batalhão Azov, uma das principais  organizações neonazistas financiadas e treinadas militarmente pela OTAN, como todas, foram alimentadas para a finalidade de operar o golpe de Estado de seu país, dado em 2014, e para mantê-lo como uma porta de entrada do imperialismo no território russo. 

Há uma escalada na tensão diplomática entre Israel e Rússia. Neste mesmo domingo e segunda-feira na televisão, Sergei Lavrov afirmou que Adolf Hitler tinha “sangue judeu” para contrapor a tese de que judeus não podem ser nazistas.

Nas palavras de Lavrov:

“Se bem me lembro – posso estar enganado – Hitler também tinha origens judaicas, por isso não quer dizer nada”. 

“Há muito tempo que ouvimos os sensatos judeus dizerem que os maiores antissemitas eram judeus”, acrescentou.

Yair Lapid, chanceler de Israel, descreveu as palavras de Lavrov como “imperdoáveis e ultrajantes” e exigiu desculpas:

“As declarações do chanceler russo são um escândalo imperdoável. Hitler não tinha ascendência judaica e os judeus não se mataram no Holocausto”, afirmou Lapid.

Zelensky, presidente da Ucrânia, atravessa a tensão em pronunciamento:

“Como se pode dizer uma coisa dessas na véspera da data que assinala a vitória sobre o nazismo [9 de maio de 1945]. Essas palavras significam que o primeiro diplomata da Rússia acusa o povo judeu pelos crimes nazistas. Não há palavras”, tenta jogar a vitória contra os nazistas contra a própria Rússia, país que pôs fim à Segunda Guerra Mundial, com o esmagamento das tropas nazistas pelo Exército Vermelho.

Não há o que duvidar no posicionamento do ministro russo. A operação de cercamento e tensão nos limites da Rússia, operada pelo imperialismo, pela OTAN, sobretudo pelos Estados Unidos, já está às claras, por mais que ocultada pelo monopólio mundial da imprensa capitalista, que transformou o primeiro mês da guerra na Ucrânia em uma verdadeira reprodução das distopias dos livros de George Orwell.

Como o próprio chanceler russo mencionou, a invasão na Ucrânia ocorreu pela necessidade de “desnazificação” da Ucrânia, uma questão que não tem relação estrita com o antissemitismo, mas com as disputas econômicas e territoriais entre os mais diversos povos contrários ao imperialismo, como os da região do Donbas ao sul da divisa entre os dois países, que estão sendo dizimados por organizações como o Batalhão Azov, o Prav Sektor, partido do próprio presidente do país, Vladimyr Zelensky, que é judeu.

Israel claramente apoia a Ucrânia por fazer parte do mesmo eixo de países subsidiados pelo imperialismo a fim de desestabilizar as regiões de interesse ao imperialismo no globo terrestre. Sionistas que estão lado a lado com o nazismo ucraniano, que se caracteriza na xenofobia aos russos, ao passo que os nazistas alemães se caracterizavam na xenofobia aos judeus: nazismos distintos, ambos fascistas.

No caso do nazismo, ou do fascismo, israelense a xenofobia está voltada aos palestinos, que perderam suas terras desde a criação do Estado de Israel ao final da Segunda Guerra Mundial. É como o imperialismo opera a neocolonização mundo, assim como a Colômbia e os governos golpistas da América Latina são um ramo de operação da CIA, o serviço secreto dos EUA.

Israel segue exatamente as orientações da burguesia norte-americana, assim como Zelensky na Ucrânia, e Bolsonaro no Brasil. Por este motivo, é necessário o fim do Estado de Israel, um estado étnico, forçado, para o controle do Oriente Médio. O Partido da Causa Operária (PCO), se destaca na afirmação da autodeterminação do povo da Palestina, da independência territorial e cultural, pelo fim do estado sionista.

Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett mentiu que aceitou as desculpas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, pelas palavras de Sergei Lavrov.

O conflito se prolonga e aquece além do esperado desde a invasão russa às regiões fronteiriças da Ucrânia. O tiro pela culatra que foram as sanções impostas à Rússia já levou à entrada oficializada nesta semana dos Estados Unidos neste conflito orquestrado por ele mesmo. Também estão sendo enviadas milhares de toneladas em armamentos dos países alinhados à OTAN às mãos dos variados grupos nazistas na Ucrânia, visto que o país se tornou um polo de organizações fascistas desde 2014.

É preciso ampliar o apoio ao povo russo contra a tentativa do imperialismo em tornar a Rússia em um país golpeado e saqueado como faz no Brasil. É preciso que toda classe trabalhadora se una pela soberania por exemplo de Donetsk, Lugansk, Palestina e Rússia, contra os exércitos fascistas, contra o regime policial da OTAN e da burguesia monopolista, pela formação de nossos Estados Operários.

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