─ Sputnik News ─ A Rússia solicitou nesta terça-feira (9) uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para a próxima quinta-feira (11) com o objetivo de tratar sobre os ataques de Kiev à Usina Nuclear de Zaporozhie.
Um membro da delegação da Rússia na ONU informou à Sputnik que o país convocou uma sessão do Conselho de Segurança para tratar sobre o ataque ucraniano à usina, localizada em região que está sob controle do Exército russo.
“A Rússia solicitou uma reunião ao Conselho de Segurança da ONU para a tarde de 11 de agosto sobre os ataques ucranianos à Usina Nuclear de Zaporizhzhya nos últimos dias e suas potenciais consequências catastróficas”, disse a fonte à Sputnik.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, foi convidado para a sessão.
Na última sexta-feira (5), o Ministério da Defesa da Rússia denunciou que o ataque ucraniano na usina poderia ter provocado um grande incêndio e um acidente de radiação. A Defesa cobrou que as organizações internacionais “condenem as ações criminosas do governo de [Vladimir] Zelensky, que está realizando atos de terrorismo nuclear”.
“Felizmente os projéteis ucranianos não atingiram as instalações de petróleo e combustível e a estação de oxigênio localizada nas proximidades, o que evitou um incêndio maior e um possível acidente de radiação na maior usina nuclear da Europa”, disse o ministério, em comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores também divulgou um comunicado na segunda-feira (8) alertando para os riscos em Zaporozhie.
“Há muito que a parte russa, por várias linhas e em diversos níveis, tem apelado para a comunidade internacional condenar de forma decisiva os ataques militares sem fim que o regime de Kiev tem efetuado contra a usina nuclear de Zaporozhie de maneira violenta […] Eles [Kiev] escolheram como seu alvo não só os povos da Rússia e da Ucrânia. De fato, eles mantêm como reféns toda a Europa, e parece que não estão contra ‘incendiá-la’ em benefício de seus ídolos nazistas.”
Fragmentos e um motor de foguete caíram a 400 metros ou menos de uma unidade geradora em funcionamento. Ao se aproximar das unidades geradoras, o foguete conseguiu se abrir e liberar submunições de fragmentação.