O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), companheiro Rui Costa Pimenta, criticou o “cancelamento”, de fato, realizado pelas feministas identitárias da canção “Com açúcar, com afeto”, do cantor e compositor Chico Buarque.
“O que a ditadura fracassou em fazer, as ‘feministas’ (sim, com aspas) conseguiram fazer: autocensura artística de um Chico Buarque”, comentou o líder revolucionário em seu perfil no Twitter.
E completou: “preferimos ficar com Trótski, André Breton e Diego Rivera: ‘toda licença em arte’. Nada de fogueiras.”
A arte deve ser livre. Censura é coisa da extrema-direita que, como na ditadura militar, bloqueava a publicação de diversas obras por serem supostamente subversivas. Ou como na Santa Inquisição.
Os identitários ─ e, no caso, as feministas identitárias ─ agem da mesma forma que os fascistas e a Igreja Católica. Com forte viés moralista, buscam censurar obras de arte acusando seus autores de terem sido “machistas”.