Personificação do imperialismo

Quem foi a criminosa de guerra Madeleine Albright

Ex-secretária de Estado dos EUA, que morreu aos 84 anos, foi responsável por 500 mil mortes no Iraque e pela destruição da Iugoslávia

Vítima de câncer, a ex-Secretária de Estado dos Estados Unidos, Madeleine Albright, faleceu nessa quarta-feira (23) aos 84 anos.

Imigrante tcheca, primeira mulher a ser Secretária de Estado dos EUA, ela ocupou a cadeira entre os anos de 1997 a 2001, sob a presidência de Bill Clinton. Em 1999, Albright foi uma das responsáveis pela ilegal intervenção dos EUA na Iugoslávia, com dois meses de fortes bombardeios à Sérvia. A falsa justificativa, como sempre, era a de que estava protegendo a população separatista de Kosovo do ditador Slobodan Milosevic.

Apoiados pela criminosa Central de Inteligência Americana (CIA), os separatistas de Kosovo perpetraram atentados em Belgrado. Para se defender e preservar a integridade da Sérvia, Belgrado reagiu. Por sua vez, os americanos intervieram e comandaram a carnificina na região e o esfacelamento da Iugoslávia.

Quem de forma desinformada acusa a Rússia de cometer crime de guerra (o que ela não vem cometendo), não imagina o estrago que os EUA de Albright fizeram. Ela foi uma criminosa de guerra! Antes de morrer, em artigo no New York Times, a ex-secretária disse hipocritamente que Putin cometia um erro histórico ao invadir a Ucrânia.

Responsável indireta pela morte de mais de 500.000 crianças iraquianas, a víbora do imperialismo disse que Putin era “pequeno e pálido”, “tão frio que é quase um réptil”. “Putin está envergonhado com o que aconteceu com seu país e determinado a restaurar sua grandeza”, disse ela ao desinformar quando fala das intenções de Putin. Albright critica Putin e não faz sequer uma autocrítica das maldades que ela cometeu quando estava na secretaria de estado.

Albright apoiou várias políticas criminosas do império americano que levou à morte milhões de pessoas. Ioguslávia, Iraque, Ruanda e Colômbia, dentre outros países, foram alvos da víbora imperialista.

Para citar alguns dos horrores de guerra dessa gente que hoje provoca a Rússia e ainda condena sua autodefesa, os EUA no ano de 1990 impôs, a pretexto de combater o ex-aliado dos anos 80 Saddam Hussein, severas sanções ao Iraque. O Iraque sofreu tanto com a invasão e as sanções econômicas que 576 mil crianças morreram em consequência desse crime. Em 1996, perguntada se valeu a pena essa barbaridade, Albright respondeu que o “preço vale a pena”. Em 1998, o coordenador humanitário dos EUA no Iraque, Denis Halliday, funcionário por 34 anos na pasta, renunciou ao cargo e condenou as sanções ao afirmar que elas representavam um genocídio.

“Agora somos responsáveis ​​por matar pessoas, destruir suas famílias, seus filhos, permitir que seus pais mais velhos morram por falta de remédios básicos”, disse Halliday, cuja crítica levou outros funcionários a renunciarem também.

Tempos depois, a víbora se desculpou das declarações sobre as mortes de crianças no Iraque, mas suas atitudes criminosas seguintes provam que o pedido foi da boca para fora.

O curriculum de Madeleine receberia mais sangue ao, juntamente com Clinton, forçar a ONU a retirar suas forças de paz de Ruanda, país africano que em 1994 viveu um genocídio que ceifou milhares de vidas. Segundo um relatório da Unidade Africana, o governo Clinton sabia da iminência do terrível genocídio. “Americanos, liderados pela embaixadora dos EUA Madeleine Albright, desempenharam o papel fundamental no bloqueio de uma ação mais expedita da ONU”.

Madeleine Albright ataca a Rússia há muito tempo. A guerra na Iugoslávia foi uma investida também para continuar enfraquecendo os russos na Europa.

A ex-secretária também agiu na América Latina. Ela apoiou o fortalecimento dos paramilitares de direita na Colômbia, que até hoje continua sendo uma perigosa porta de entrada para os senhores da guerra desestabilizar o continente sul-americano.

A “invasão” da Ucrânia pela Rússia é uma autodefesa dos russos contra essas tradicionais provocações da OTAN, corroboradas pela omissão e impotência da ONU(que é controlada pelos países imperialistas). O imperialismo e os EUA são os principais inimigos da humanidade e Madeleine Albright, uma víbora genocida que passou uma vida atuando em prol deles.

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