A Rede Sustentabilidade aprovou, por unanimidade, a formação de uma federação partidária com o PSOL. A Rede, partido da golpista Marina Silva, é um partido de direita que recebe volumosos financiamentos do magnata George Soros, através da Open Society.
Para se ter uma ideia de quem é Soros, ele é um dos principais financiadores do Instituto FHC – tendo destinado cerca de 137 mil dólares para o instituto tucano em dois anos. Em um desses anos, o dinheiro foi destinado para um projeto chamado “Furando a Bolha“, que consistia em uma série de debates entre políticos com ligações com o imperialismo.
Os debates foram transmitidos pela página Quebrando o Tabu e ficaram famosos os encontros entre Freixo e Janaina Paschoal e o encontro entre Sâmia Bomfim e Kim Kataguiri. Os 77 mil dólares que George Soros destinou a este evento foram destinados com o objetivo de promover a frente ampla no Brasil – e, com isso, tentar minar a candidatura de Lula.
Uma das principais pessoas financiadas foi justamente a Marina Silva e seu partido Rede. Por exemplo, o Instituto Arapyáu foi fundado por Guilherme Real – um dos donos da Natura – e candidato a vice-presidente pela chapa da própria Marina.
Conforme demonstraram as investigações deste Diário, o IREE, instituto com ligações com o NED e com George Soros, financia parte do PSOL – inclusive Guilherme Boulos. Neste sentido, a aliança entre o partido de Soros – a Rede – com o PSOL faz bastante sentido, tendo-se entendido que esta aliança serve à função de tentar minar a candidatura do Lula.
Quem é a Open Society no Brasil?
Diversos capitalistas e ONGs brasileiras recebem financiamento da Open Society. Um dos que mais receberam foi o já citado Guilherme Real, que foi candidato à vice-presidência na chapa de Marina Silva, é um dos donos da Natura, empresa de cosméticos.
O Banco Itaú, cujo os acionistas estão em peso no partido NOVO, teve 8.800 papéis no mercado de ações pelo bilionário húngaro. Ou seja, a ação de George Soros no Brasil é claramente a de, além de lucrar, promover políticos da direita tradicional e da esquerda identitária. Isso demonstra como elas são apenas joguetes nas mãos do imperialismo e atendem aos interesses do capital financeiro.
A presença da esquerda identitária se dá no Instituto ideológico de George Soros, a Open Society, com grande destaque. Por exemplo, a diretora executiva da Open Society no Brasil é a Anielle Franco, irmã da ex-vereadora do PSOL Marielle Franco.
O PSOL tem diversas correntes financiadas e ligadas a esses institutos imperialistas, inclusive seus principais dirigentes. Por exemplo, a Open Society financia o instituto WBO – Washington Brazil Office –, que é um instituto com sede na cidade norte-americana voltado à opinar sobre as eleições brasileiras de 2022.
Os movimentos que fazem parte desta organização pró-imperialista são o MST, o MTST (de Boulos), o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Greenpeace, o Instituto Marielle Franco, entre outros. Uma boa parte deles têm ligações diretas com o PSOL. E, entre os coordenadores do WBO, estão importantes psolistas: Sônia Guajajara, que foi candidata a vice-presidente na chapa de Boulos e é filiada ao PSOL; Jean Wyllys, ex-PSOL; além de artistas pequeno-burgueses, como Daniela Mercury, Gregório Duvivier e Wagner Moura.
Só por esses dados fica evidente que o PSOL é parte fundamental do projeto pró-imperialista ligado a Soros. E a Rede?
O principal nome da Rede é Marina Silva, que já foi, inclusive, candidata à presidência. Conhecida como Marionete do George Soros, ela manteve, nas campanhas eleitorais, a equipe econômica formada por neoliberais roxos. O seu instituto, o Instituto Marina, recebeu R$ 1 milhão de reais do banqueiro Neca Setúbal; além disso, seu instituto recebeu mais 200 mil reais da Fundação Porticus, controlada pelos bilionários da família Brenninkmeyer – família que, inclusive, ascendeu na época do Terceiro Reich alemão.
Além disso, Marina ganhou o Goldman Prize – do instituto imperialista de Rhoda Goldman – em 1996. O prêmio, que traz junto uma quantia em dinheiro. Para se ter uma ideia, já foram distribuídos mais de US$ 15 milhões aos premiados, o que inclui a Marina Silva.
O prêmio equivale a uma comprovação de que o ganhador é um funcionário do imperialismo e de que trabalha para entregar as riquezas dos países oprimidos ao imperialismo. No caso brasileiro, Marina Silva sempre tratou de atacar a nossa soberania sobre o nosso próprio território, especialmente na questão da Floresta Amazônica.
A neoliberal Marina Silva, que defendia a independência do Banco Central, agora, ao que tudo indica, estará federada ao PSOL – cujos dirigentes também têm ligações com a Open Society, trabalham para o IREE e para outras think thanks imperialistas. A federação entre o PSOL e a REDE apenas comprova que eles são partidos da terceira via, que fazem de tudo para atacar e minar a candidatura de Lula e apoiar os políticos tradicionais do imperialismo.