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Porto Seguro/BA

Professores enfrentam ditadura do judiciário e mantém greve

Professores enfrentam a proibição do direito de greve e organizam manifestação contra os ataques do prefeito e do judiciário

Os professores do município de Porto Seguro, Extremo Sul da Bahia, decidiram de maneira acertada em mantem a greve contra os ataques a educação realizado pelo prefeito bolsonarista Jânio Natal (PL).

A categoria em protesto contra os ataques do prefeito e a ditadura imposta pelo judiciário baiano na decisão do desembargador José Soares Ferreira Aras Neto, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em retirar o direito de greve garantido na Constituição Federal de 1988.

A decisão do judiciário e do mini-ditador, o desembargador José Soares Ferreira Aras Neto, é tão absurda que além de caçar o direito de greve ataca o direito de garantido por lei dos professores do piso salarial nacional da categoria que o prefeito bolsonarista Jânio Natal se recusa a cumprir, rasgando e jogando uma lei federal conquistada a duras penas pelos professores no lixo.

Além da reivindicação do piso nacional, os professores de Porto Seguro organizados pelo seu sindicato (APLB – Costa do Descobrimento) estão exigindo condições adequadas de trabalho e de saúde para os alunos visto que o prefeito sequer reformou as escolas para o retorno as aulas, transporte escolar péssimo e superlotado em meio a pandemia e a tentativa de fechar várias escolas do município.

Os professores tomaram a decisão correta de enfrentar os ataques a educação e a ditadura do judiciário em proibir a greve da categoria com pesadas multas e perseguições. Na manhã de hoje realizaram uma grande manifestação em protesto e garantindo o direito democrático de greve diante dos ataques do prefeito e do judiciário.

É preciso denunciar o judiciário que tentam implantar uma ditadura contra os trabalhadores e o prefeito que tenta destruir a educação pública da cidade para economizar o dinheiro do povo e distribuir para a especulação imobiliária e os grandes empresários do turismo da região na qual o vice prefeito Paulinho Toa Toa faz parte.

É greve até a conquista do piso salarial nacional, de escolas adequadas e para derrotar a ditadura do judiciário!

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