Seguindo a política de Bolsonaro de cortes nos gastos com educação, que vem diminuindo os recursos para as universidades federais, o prefeito de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Álvaro Dias, do golpista PSDB, também aproveita para sucatear o ensino público e se opor a atender toda e qualquer reivindicação dos professores que, há 12 meses, estão sem reajuste, bem como demonstra total descaso com as escolas, inclusive infantis, numa situação de penúria.
Diante do caos instaurado pelo prefeito, os profissionais de educação de Natal realizaram, na quarta feira (07) da última semana, assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte – (SINTE/RN), para discutir sobre o total abandono do ensino público.
Há, por parte de Álvaro Dias, a mesma atitude dos governos e prefeitos do Paraná, de São Paulo, bem como de diversos estados e municípios do país, que é de sucatear o máximo possível e depois entregar aos tubarões do ensino toda a estrutura da educação, de graça. Dessa forma, os professores são tolhidos dos reajustes salariais, os alunos sacrificados por conta da falta de professores, etc.
Quando os professores entraram em greve após várias tentativas de negociações, ao invés de o prefeito atender ao pedido dos representantes dos profissionais da educação municipal, ele simplesmente ignorou. O prefeito do golpista PSDB preferiu cortar o ponto e acionar a justiça, que prontamente atendeu e aplicou multa à entidade sindical caso os professores não retornassem ao trabalho.
As aulas referentes ao ano letivo de 2022 estão previstas para terminar em 18 de janeiro de 2023, no entanto, os educadores resolveram que não vão inserir no sistema o resultado do ano letivo de 2022.
Nenhuma crença no judiciário
Diante da situação criada pela atitude do prefeito de não negociar e colocar a justiça contra a greve dos professores, o Sinte/RN, quando deveria manter os professores mobilizados contra os ataques de Álvaro Dias e da justiça que, inconstitucionalmente, vem retirando o direito dos trabalhadores de fazer greve, resolveu ir pelo mesmo caminho. Desta forma, quer acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público (MP/RN).
Os patrões e seus governos, invariavelmente, sempre são atendidos pela justiça, portanto, nenhuma crença deve ser depositada nesse que é seu braço direito.
É preciso garantir as férias dos professores, logo, janeiro não pode ser utilizado como ano letivo de 2022. O ano letivo de 2022 tem que terminar em 2022.
Nenhum desconto nos salários dos trabalhadores!
Por atendimento imediato das reivindicações dos professores!