Pressa de vender foi o motivo

Privatização da Braskem deve ser finalizada em 2023

O mercado ainda tentou conseguir mais desconto ao perceber a pressa do governo em vender as ações, o que faria o preço cair ainda mais

braskem

A venda da Braskem, a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas na bolsa de valores foi adiada.

O total das ações da empresa no mercado estava cotado a 8 bilhões de reais, valor ínfimo comparado ao seu valor estratégico.

O mercado ainda tentou conseguir mais desconto ao perceber a pressa do governo em lhes dar a empresa, o que faria o preço cair ainda mais.

Por sorte o efeito das incertezas sobre qual será o próximo governo brasileiro já afeta e preocupa o mercado.

Nova oferta de venda de ações só deve ocorrer em 2023, já sob novo governo, e as eleições de outubro vão decidir se essa oferta irá ocorrer ou não, dependendo do viés ideológico do partido que assumir a presidência da república.

A desculpa do governo testa de ferro dos capitalistas é de que a Petrobrás, que detém parte das ações da empresa, é de que ela deve se concentrar na sua função principal, que seria no caso a exploração de petróleo.

O real motivo por detrás das explicações pseudo comerciais é de que a Petrobrás é entregar o patrimônio público a preço de banana aos abutres do mercado.

Após o processo de destruição da principal empresa de petróleo do pais sobrará apenas uma empresa sem capacidade de produzir combustível, já que as refinarias também estão sendo entregues.

A Braskem utiliza insumos produzidos pela Petrobrás, todo o ciclo de vida do petróleo era controlado até então pelas empresas ligadas ao sistema do petróleo, desde a prospecção de novas reservas até a entrega dos produtos finais aos mercados consumidores interno e externo.

Dessa forma as empresas Brasileiras ficaram dependentes do preço do produto no mercado internacional o que irá encarecer o produto no mercado interno.

Por sorte do povo brasileiro a venda aparentemente não será finalizada durante o governo Bolsonaro, o que pode dar a oportunidade, caso consigamos eleger Lula, de impedir a venda do que resta das empresas brasileiras.

Em um eventual governo Lula o povo deve lutar para re-estatizar todas as empresas do ciclo do petróleo, bem como todas as empresas estratégicas para a economia do país, tais como siderurgia, hidroelétricas e mineradores, de forma que possam impulsionar o desenvolvimento nacional e beneficiar a população brasileira e não os abutres do mercado financeiro.

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